Aveiro: Evangelizar através da arte e com Santa Joana, no jubileu da catedral

Se das 5 mil pessoas que passaram pela exposição “tivermos um batismo, esta exposição valeu a pena”, concluiu Eduardo Domingues.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Aveiro, 11 mai 2024 (Ecclesia) – O coordenador da Comissão diocesana de Aveiro para os Bens Culturais da Igreja, Eduardo Domingues, considera que a presença de Santa Joana “é muito forte” naquela cidade e que “ajuda a catequizar” os cristãos daquela cidade.

A Diocese de Aveiro promoveu, até este sábado, a exposição «Igreja de Aveiro Peregrina de Esperança – Passado, Presente e Futuro», integrada nas comemorações do Jubileu da Catedral (600 anos) em quatro espaços na cidade.

“Quando nós fomos convidados para inserir a comissão dos 600 anos da Catedral de Aveiro, da velhinha Igreja de São Domingos, nós tivemos logo em mente fazê-lo à presença dominicana, até porque temos a Santa Joana. Cá em Aveiro não se pode falar de outra presença mais forte do que a Infanta de Portugal na antiga Vila de Aveiro”, disse à Agência ECCLESIA Eduardo Domingues.

Foto Agência ECCLESIA/HM

Numa peregrinação jubilar, o organismo diocesano pretendeu “catequizar pela imagem, pela escultura, pela peça” porque “ninguém fica indiferente a uma peça em ouro usada por um bispo, trabalhada até pelo valor do ouro, se não se tiver o valor da fé”, frisou o responsável da Comissão diocesana de Aveiro para os Bens Culturais da Igreja.

A escolha “não foi aleatória”, mas “catequética” porque o objetivo desta exposição é “ajudar o bispo, o pastor, a fazer o caminho”.

O bispo de Aveiro visitou a exposição com os peregrinos e explicou o significado de muitas peças porque “o povo perdeu”, a “linguagem inerente a estas figuras, a estas imagens aqui representadas”.

Foto Agência ECCLESIA/HM

“O que importa é ajudar o nosso bispo, a nossa diocese, a melhor conhecer, essencialmente, a que o povo veja que as grandes obras não estão nos museus”, sublinha.

Para Eduardo Domingues é “confrangedor”, ver pessoas de Aveiro nas peregrinações e que “nunca entraram no túmulo, não conhecem o túmulo, não entraram na Igreja da Misericórdia nunca, porque passam apressadamente”,

Se das 5 mil pessoas que passaram pela exposição “tivermos um batismo, esta exposição valeu a pena”, concluiu Eduardo Domingues.

HM/LFS

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Agência ECCLESIA

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