Responsável presidiu a Missa pelo 113º aniversário da força de segurança, em Portalegre
Portalegre, 23 abr 2024 (Ecclesia) – O administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança destacou hoje, na missa do 113.º aniversário da Guarda Nacional Republicana, na Sé de Portalegre, a GNR como “força determinante de equilíbrios na sociedade portuguesa”.
“A poucas horas de assinalar os cinquenta anos da revolução de 1974, é com admiração e um renovado sentimento de gratidão que reconhecemos na Guarda essa força determinante de equilíbrios na sociedade portuguesa. Sem que em algum momento ou situação, tenha tomado partido por qualquer fação, ou sectarismo, a GNR sempre manteve firme o rumo de servir Portugal e os portugueses”, afirmou D. Rui Valério, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável católico salientou que a GNR esteve “permanentemente presente em ambos os lados da barricada a garantir o que tem para oferecer: a segurança, a promoção e salvaguarda da dignidade de cada pessoa”.
O patriarca de Lisboa evocou esta força de segurança, de natureza militar, não só como “garante da proteção dos cidadãos e da ordem pública”, mas “como fator estruturante da vida e desenvolvimento da Nação”.
Tal como os alicerces sustentam um edifício, invisíveis e, por isso, tantas vezes impercetíveis, mas que sustentam toda a obra, segundo D. Rui Valério, “também a vida do País, a sua atividade, o seu dinamismo está sustentado pelo que uma Força de Segurança, como a Guarda Nacional Republicana oferece”.
Para o administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança, o testemunho da Guarda oferece “uma mensagem cheia do poder da entrega e do serviço”, num “tempo poluído pelo individualismo e pela intolerância para com os outros, bem como pela exacerbação de muitas formas de violência e ódio”, que se veem nas cidades.
“A quem se compromete diariamente em servir a justiça e a legalidade – e quanta necessidade de legalidade existe hoje! – gostaríamos de dizer que tudo isso encontra a sua razão e o seu objetivo último no amor a Portugal e aos portugueses. A justiça, de facto, não tende simplesmente a impor sanções a quem cometeu erros, mas a reintegrar as pessoas em nome do respeito e do bem comum”, indicou.
“A sua missão é grande”, ressalta D. Rui Valério, que refere que “a Guarda é chamada não apenas a “cumprir o seu dever”, aplicando regulamentos e procedimentos, mas a tornar a sociedade mais justa e mais humana”.
“Enquanto servidores do Estado e do bem comum, que combatem a injustiça, defendem os mais fracos, e oferecem uma sensação de proteção às nossas cidades. O carinho dos portugueses para com a Guarda testemunha bem que estas não são só palavras, mas, graças ao exemplo de muitos de vós, são realidade visível!”
No final da homilia, o administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança lembrou todos os profissionais das forças de segurança e agradeceu-lhes o serviço que prestam.
Após a missa, realiza-se o compromisso de honra de um Batalhão de alunos do Centro de Formação da GNR de Portalegre; no dia 3 de maio decorre a cerimónia militar do Dia da GNR.
LJ/OC