Maria Borges tem 20 anos e não concebe a sua vida sem poesia, sem declamar e sem escrever. Diz que responde a uma urgência de colocar no papel o que vê no mundo, seja sobre refugiados, sobre a guerra na Ucrânia, seja sobre coisas ínfimas ou como devemos deixar-nos levar pelo ritmo das palavras e dançar na cozinha ou em frente ao espelho.
A estudante de Línguas, Literaturas e Culturas defende que devemos olhar para as coisas pequenas, que o mundo precisa “desesperadamente de beleza” e que a par das vozes vindas da política e da ciência, a voz da poesia deveria também ser escutada.