D. João Lavrador promete diálogo e dedicação

Novo Bispo confessa a sua alegria perante a nova missão que lhe é confiada na Diocese do Porto O novo Bispo Auxiliar do Porto, D. João Lavrador, confessa ter recebido a notícia da sua nomeação episcopal com “surpresa”e com “confiança”, manifestando a alegria com que se dispõe a trabalhar na Diocese portuense. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. João Lavrador indica que “para mim é motivo de muita alegria” ser enviado para a Diocese do Porto, “que conheço um pouco, particularmente pelo contacto com as pessoas”, em especial D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e o “clero bondoso, ilustrado, dedicado à missão” desta Igreja. Outra palavra particular é dirigida aos actuais Auxiliares da Diocese, D. António Bessa Taipa, que foi professor do novo Bispo, e D. João Miranda Teixeira, bem como aos Eméritos que ali residem, na certeza de que “vou aprender muito com eles”. “Vou realmente numa atitude de aprender, dado que interrompo a aprendizagem do ser presbítero para iniciar uma outra, do episcopado”, prossegue, pedindo à Igreja do Porto que o ajude “a ser verdadeiramente Apóstolo de Jesus Cristo”. O novo Bispo aponta para uma “interligação entre os vários ministérios” eclesiais, incluindo religiosos, religiosas e os leigos empenhados nas paróquias nesta colaboração, “exprimindo uma Igreja de Comunhão”. Nesta altura, depois de um percurso ao serviço da Igreja em Coimbra, D. João Lavrador exprime a sua gratidão por tudo o que ali viveu, homenageando especialmente “D. João Alves e D. Albino Cleto”, bem como todas as pessoas com quem foi contactando. “Peço a Deus que continue a dar a esta Diocese de Coimbra muitas vocações e a cumule de bênçãos”, conclui. Lealdade e disponibilidade No dia em que é tornada pública esta nomeação, D. João Lavrador escreve uma saudação ao Bispo e à Diocese do Porto, na qual afirma a sua “lealdade e inteira disponibilidade para colaborar” com D. Manuel Clemente, revelando que “é muito gratificante e causa de profunda alegria poder auxiliar o Bispo a quem todos reconhecem as mais elevadas competências no desempenho do seu múnus pastoral”. A saudação estende-se aos Bispos Auxiliares e Eméritos do Porto, bem como aos que, sendo naturais da diocese do Porto e, se encontram agora ali a residir. Dirigindo uma palavra aos “Cónegos, demais sacerdotes e seminaristas”, o novo Bispo promete “dedicação total de mim próprio na missão a que o Senhor me convida”. Aos religiosos, religiosas, consagrados, e leigos empenhados apostolicamente refere esperar “a exigência mútua da corresponsabilidade na missão de servir o Evangelho, transmitindo-o à sociedade, e do testemunho da comunhão eclesial”. O documento deixa ainda uma saudação aos “irmãos de outras Igrejas Cristãs e membros de outras Confissões Religiosas” a quem fica a promessa do “meu empenho no diálogo franco e aberto”. “Saúdo todas as autoridades públicas, civis, religiosas, académicas e militares, a quem desejo oferecer a minha colaboração no respeito e na defesa da dignidade da pessoa humana e na promoção dos autênticos valores que devem nortear a vida da sociedade”, afirma ainda a mensagem. Voto de confiança D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, também torna pública uma saudação, dirigida ao seu novo Auxiliar, lembrando que “temos colaborado desde 1999, no âmbito da Conferência Episcopal Portuguesa, apreciando eu a sua grande disponibilidade e eficiência em quanto lhe é pedido”. D. João Lavrador, escreve, “teve um currículo pastoral variado, que lhe proporcionou uma experiência rica, com que muito lucraremos na Diocese do Porto”. “Agradeço-lhe ter aceite a indicação do Santo Padre, para um serviço que tem hoje uma particular exigência eclesial e social. Estou certo de que a sua generosidade, eficiência, afabilidade e prudência serão rapidamente apreciadas e agradecidas pelos caríssimos diocesanos do Porto”, aponta. O Bispo do Porto lembra que esta Diocese “é uma das mais densas e populosas do nosso país, com mais de um quinto da sua população global. Servi-la, no que é próprio do ministério episcopal, é tão exigente como consolador”. “Consolador, pela verificação diária da acção do Espírito, surpreendente e fecunda. Exigente, pelo apreço e procura que o povo de Deus e a sociedade em geral manifestam em relação ao ministério episcopal. Também o nosso clero, secular e religioso, aprecia e requer a companhia próxima dos seus bispos. Como o laicado, igualmente dedicado e empreendedor”, descreve. D. Manuel Clemente considera que “quer quanto ao presente, quer quanto ao futuro e à mobilização apostólica que a ‘nova evangelização’ requer, era urgente o reforço do ministério episcopal no Porto”. “ Bem-vindo, Senhor D. João. E que o Apóstolo e Evangelista que traz no nome, o faça sempre feliz entre nós”, conclui a mensagem. Notícias relacionadas • Novo Bispo Auxiliar para o Porto • Saudação do Bispo do Porto a D. João Evangelista Pimentel Lavrador • Saudação de D. João Lavrador ao Bispo do Porto e à Diocese do Porto

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