O Secretário do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS) prestou homenagem aos jornalistas que arriscam a vida, o emprego ou a prisão, no contexto da preparação do 42.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado este Domingo, 4 de Maio. Paul Tighe referiu-se a estes profissionais na conclusão do comentário distribuído a partir da mensagem que Bento XVI escreveu para esta Jornada. “Esta mensagem anima os operadores do sector a assumirem as grandes responsabilidades que têm e a manter os mais altos níveis profissionais. Em particular, são exortados a permanecerem atentos nos seus esforços por dar a conhecer a verdade e defendê-la ‘contra quem quiser negá-la ou destruí-la’”, explica o sacerdote irlandês nomeado para este cargo há apenas alguns meses. “Os profissionais dos meios de comunicação são convidados a defender as bases éticas de sua profissão e a assegurar que a ‘centralidade e a dignidade inviolável do homem’ sejam sempre defendidas”, acrescenta. Neste contexto, o secretário do CPCS reconhece que “muitos jornalistas deram um extraordinário testemunho do seu compromisso com a verdade”. “Muitos jornalistas no mundo inteiro sofreram perseguição, prisão e até a morte por causa da sua decisão de não permanecerem em silêncio diante da injustiça ou da corrupção”, refere. Para este responsável, “o seu exemplo serve para animar os profissionais dos media a reforçarem o seu compromisso com a verdade, de tal modo que sirvam o bem comum de toda a humanidade”. Redacção/Zenit