Pe. Formigão, apóstolo de Fátima

Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores celebraram centenário de fundador, o «quarto Pastorinho» O homem, o sacerdote, o investigador e o jornalista, entre as muitas outras facetas do Cón. Manuel Nunes Formigão, foram durante este fim-de-semana objecto de reflexão e homenagem. Umas Jornadas, intituladas “Padre Manuel Nunes Formigão, sacerdote e apóstolo para o nosso tempo”, organizadas pelas Religiosas Reparadoras de Nossa Senhora das Dores, com momentos de oração e de reflexão e análise, envolveram à volta de quatrocentas pessoas, que esta manhã também participaram na Eucaristia Dominical das 11h00. Em tempo de Páscoa, D. José Policarpo, convidado pelas religiosas a presidir à celebração, centrou a sua homilia sobre o momento da ressurreição de Cristo. “É importante continuar a proclamar que Deus está vivo” e que pode ser encontrado já neste mundo, exortou. O prelado recordou sobretudo o papel da obra religiosa por a dedicação principal da vida das religiosas ser esta “busca do Senhor na Adoração”. Também o Santuário de Fátima se associou a esta homenagem. Nas duas publicações oficiais do Santuário – “Voz da Fátima” e “Fátima Luz e Paz” – a instituição recorda a importantíssima ligação do sacerdote a Fátima e o seu papel na difusão da mensagem de Fátima. “A sua ligação ao Santuário de Fátima, ao qual, desde 1917, ano das aparições de Nossa Senhora, dedicou grande parte da sua vida como seu primeiro cronista, historiador e teólogo, exige que nos associemos a este duplo jubileu, exprimindo assim a mais viva gratidão pelo que foi e representa na história do Santuário e pelo seu fervoroso empenho na divulgação da mensagem de Nossa Senhora de Fátima. A sua devoção ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora de Fátima eram os pólos da vida deste sacerdote e, por isto, nos unimos também desta forma às comemorações que a Congregação das Religiosas Reparadoras de Fátima, por ele fundadas, estão a realizar”, podia ler-se nas referidas publicações aquando do anúncio das Jornadas. Participação recebida com muitas alegria nestas Jornadas, durante na tarde de Sexta-feira e durante todo o dia de Sábado, foi a do Cardeal Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, que, no Sábado, 5 de Abril, apresentou a conferência “Dimensão Cristológica, Eclesialógica e Mariana do Sacerdócio”. O novo secretário da CEP, Pe. Manuel Morujão, explica à Agência ECCLESIA que os testemunhos dos contemporâneos do Cón. Formigão, “especialmente dos seus alunos e das Irmãs da Congregação que ele fundou, as Reparadoras de Fátima, insistem em que era de facto um «homem de Deus», de uma forte vida interior, centrada especialmente na Eucaristia, ou melhor dizendo, em Cristo eucarístico”. “Por outro lado, ou talvez precisamente por isso mesmo, era um homem de uma vincada cordialidade na sua relação humana: grandemente acolhedor e amável, de um equilíbrio humano fora do vulgar”, acrescentou. Para este responsável, que veio a Portugal para participar no simpósio, evocando o centenário da ordenação sacerdotal do P. Formigão, “a virtude da cordialidade é uma sua característica notável. Começou a exercer o Sacerdócio nos tempos conturbados da implantação da República. Em circunstâncias adversas à Igreja, foi um homem tão firme quanto dialogante e afável”. “Recordo também a sua importância fundamental para o estudo sério, digamos «científico» das aparições de Fátima. O Padre Formigão é considerado a pessoa «chave» para a credibilidade que Fátima veio a merecer da parte da Igreja e mesmo da sociedade em geral”, conclui. Redacção/Sala de Imprensa do Santuário de Fátima Notícias relacionadas • O quarto Pastorinho de Fátima

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