Cristãos pedem justiça no caso do Arcebispo morto em Mossul

Todos os dias, há quase uma semana, os cristãos iraquianos protestam pacificamente nas localidades de Nínive, pedindo que sejam esclarecidas as circunstâncias da morte do Arcebispo de Mossul, D. Paulos Faraj Rahho. O Arcebispo caldeu foi encontrado morto no dia 13 de Março, depois de 14 dias de sequestro. Respondendo a um apelo lançado na Páscoa pelo Conselho dos Bispos de Nínive, os manifestantes protestam pelas ruas de Bartella, Karamles, Qaraqosh e al Qosh segurando os retratos dos seus mártires: D. Rahho, Padre Ragheed e Padre Iskandar, todos assassinados nos últimos três anos. O apelo do Conselho dos Bispos, divulgado em todas as igrejas a 23 de Março, cita as palavras de uma das últimas homilias de D. Rahho: ”Somos iraquianos, queremos construir a paz, construir o Iraque. O Iraque também é nosso”. D. Rahho foi sequestrado no dia 29 de Fevereiro em Mossul, 400 quilómetros a norte de Bagdad. Duas semanas depois, o seu corpo foi encontrado sepultado num terreno baldio, utilizado para despejar lixos. A morte do Arcebispo caldeu de Mossul foi o primeiro caso a atingir um membro do episcopado local. Em Junho de 2007, um padre e três diáconos foram assassinados em Mossul, capital da província de Nínive. Na mesma cidade, em Janeiro de 2005, fora sequestrado o arcebispo da comunidade siro-católica, D. Basile Georges Casmoussa. (Com Rádio Vaticano)

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