Religiões unidas pela paz nas Filipinas

Representantes dos grupos religiosos na Ásia pediram o fim do conflito que há uma década ensanguenta a península de Mindanao Representantes dos grupos religiosos na Ásia pediram o fim do conflito que há uma década ensanguenta a península de Mindanao, nas Filipinas, assegurando que farão o possível para garantir a paz e a estabilidade na região. Essa é a conclusão do encontro entre os representantes da Conferência Mundial de Religiões pela Paz, que se realizou em Davao. Na ocasião, o líder da Frente Moro de Libertação Islâmica, Ebrahim Al-Hajj Murad, encontrou-se com os líderes Conferência Episcopal e com ulemás de Mindanao, guiados pelo arcebispo de Davao, D. Fernando R. Capalla. Durante o encontro, o líder muçulmano expressou a esperança de ver «um maior empenho comum» para a mediação pacífica na região. Já D. Capalla declarou-se pronto a apoiar o desejo da Frente Moro de reabrir as negociações com o governo, «única estrada para resolver os problemas de Mindanao», disse. Os colóquios entre Manila e os rebeldes foram interrompidos há alguns meses: o governo retirou-se diante dos pedidos territoriais dos separatistas islâmicos e emanou uma lei antiterrorismo, que atribui às forças armadas «poderes extraordinários contra todas as ameaças à paz». No início deste ano, precisamente no arquipélago de Mindanao, foi assassinado o Pe. Reynado Jesus Roda, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada, ao resistir a uma tentativa de rapto. O Pe. Roda vinha a receber ameaças desde 2007 e foi o terceiro missionário católico assassinado nesta província nos últimos 10 anos. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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