Missão País: «Podemos ser missionários o ano todo», diz chefe nacional

Iniciativa decorre em cerca de 70 localidades portuguesas, com mais de 4 mil participantes

Foto: RR/Beatriz Pereira

Lisboa, 07 jan 2024 (Ecclesia) – A edição 2024 da ‘Missão País’, promovida por universitários católicos, vai decorrer em cerca de 70 localidades portuguesas, com mais de 4 mil participantes, com abertura a “todos”, como na recente JMJ, disse Pedro Rodrigues, um dos chefes nacionais.

“O que vivemos nesta semana não tem de ser só esta semana, assim como o que foi vivido na JMJ não tem de ser só aquela semana. É pegarmos no que aprendemos, no que pudemos experienciar e levar isso para casa, para as pessoas que estão à nossa volta e no nosso dia a dia. Podemos ser missionários durante o ano todo”, refere o responsável, convidado da entrevista semanal conjunta Ecclesia/Renascença, emitida e publicada aos domingos.

Mais de duas décadas depois de ter sido criada, a Missão País mobiliza este ano mais de quatro mil participantes, na pausa letiva entre semestres.

Durante uma semana os jovens visitam a lares e escolas e fazem companhia à população, através da atividade ‘porta a porta’, segundo as necessidades de cada localidade.

“A Missão País é um projeto que está aberto a ‘todos, todos, todos’, como diz o Papa, sejam ou não crentes”, precisa Pedro Rodrigues.

Este ano, tal como a JMJ que foi para todos, crentes e não crentes, notou-se um aumento, até relativamente grande, quando chegou o dia das inscrições e tivemos as candidaturas. Foi bom ver que há uma grande vontade e este chamamento à ação, de podermos fazer a diferença enquanto jovens”.

O chefe diz que o aumento das inscrições para a edição 2024 e a abertura de novas missões são já reflexo da Jornada Mundial da Juventude que decorreu em Lisboa, no último mês de agosto, numa visita em que o Papa Francisco deixou elogios à Missão País.

“É muito bom fazermos missão na nossa universidade, porque conhecemos pessoas com quem passamos o nosso dia a dia, mas fazer missão só por si também é bom, e mesmo que não seja na nossa faculdade, há outras que não enchem. Vejam isso e deem uma oportunidade”, observa.

Pedro Rodrigues considera “muito importante” a presença de um padre nas missões, numa experiência que tem ajudado a “quebrar barreiras” e desmontar ideias preconcebidas sobre as figuras dos sacerdotes.

A Missão País é uma iniciativa universitária que começou com estudantes ligados ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, com 20 jovens, em 2003; atualmente participam jovens de todos os credos e também quem não professa nenhuma religião.

Ângela Roque (Renascença) e Paulo Rocha (Ecclesia)

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Agência ECCLESIA

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