170 militares e agentes de segurança rumam a Fátima

Numa iniciativa de toda a diocese das Forças Armadas e de Segurança, a VII peregrinação que o Ordinariato Castrense com destino a Fátima insere-se numa “pastoral de conjunto que congrega os vários ramos das forças armadas e de segurança”, num total de 170 pessoas, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Licínio Silva, capelão da marinha do corpo de fuzileiros. Rumar a Fátima é “uma expressão de fé” que se traduz numa acção no dia a dia, “vivido por vezes com dificuldades”, assume o capelão militar. O mesmo sentir, igual a outros peregrinos, leva os agentes das Forças Armadas e de Segurança a Fátima. “No meio das actividades, esta iniciativa é muito procurada pelas pessoas, tanto mais velhos como mais novos”, garante. O capelão descreve um intercâmbio entre os vários agentes e a partilha de experiências pessoais, “que ajudam a superar dificuldades sentidas”. As situações de cada unidade divergem, mas encontram os mesmos sentimentos entre quem as vive, pois “partilham as canseiras e dificuldades”, aponta o capelão da marinha. O Pe. Licínio Silva acompanha os “seus” fuzileiros nos cursos nas “marchas que fazem”. Depois de estarem uma semana em campo, o capelão partilha com eles “o momento mais importante que se pode viver com eles”, aponta. Por vezes não tanto as celebrações, mas “o estar e contactar de perto com eles” é essencial. O capelão sente que a sua presença e acompanhamento espiritual que faz “é muito valorizado”, numa presença que “os anima e dá força para caminhar”. Uma missão que se estende nesta peregrinação. “É essencial alimentar a espiritualidade”, explica o capelão que acompanha de perto o quotidiano dos fuzileiros. Peregrinar com 170 pessoas “não é fácil”. Os militares e agentes de segurança tiveram “de se coordenar e organizar em grupos”. O descanso no final de cada dia será feito em unidades militares e bombeiros. Dia 28 planeiam chegar a Fátima. À sua espera estará D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança para celebrar na Capelinha das Aparições a Eucaristia com todos os peregrinos. Antes do dia 28 está previsto um encontro entre o Bispo e os peregrinos, que costuma ir ao “encontro dos militares e agentes de segurança”, afirma o Pe. Licínio Silva.

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