Bispo de Viana apelou à vivência da Vigília Pascal

O Bispo de Viana do Castelo pediu aos seus diocesanos um esforço para assumirem plenamente a vivência espiritual da Vigília Pascal, porque é o «eixo sobre o qual roda todo o ciclo das festas cristãs » e na qual se faz o alegre anúncio da ressurreição do Senhor. Celebrando na Sé Catedral, D. José Pedreira afirmou que a Vigília Pascal tem a particularidade de manter a comunidade em alerta, «quais sentinelas atentas», fruto da expectativa do acontecimento: a «passagem da obscuridade para luz, da morte para vida, do pecado à vida nova da graça». Num breve roteiro da história desta celebração, o prelado sublinhou que a Páscoa, mais do que ser a primeira das festas cristãs, é «ante-cristã», insere-se na história de libertação redentora do Povo de Deus, da libertação da escravidão do Egipto ao túmulo vazio de Cristo que se ergue vitorioso, quebrando definitivamente as cadeias da morte e oferecendo uma vida sem fim. A celebração nocturna mais extensa de todas as celebrações litúrgicas da Igreja – disse também D. José Pedreira –, une ou faz a transição entre a Páscoa judaica celebrada no último dia da semana (sábado) e a Páscoa cristã, a nova Páscoa, que tem lugar no primeiro dia da semana (domingo). Esta celebração que concentra muitos, expressivos e belos símbolos, é o «momento oportuno para celebrar os sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e Comunhão», frisou D. José Pedreira ao explicar a bênção do lume novo (círio pascal), o canto do Precónio Pascal, o extenso conjunto de trechos da Sagrada Escritura, a bênção da água baptismal e a celebração da Eucaristia, que encerra a Vigília Pascal. Em jeito de desafio para a vida do dia-a-dia, o Bispo de Viana do Castelo convidou os fiéis a acolherem a Palavra e a deixarem-se renovar por ela, em ordem a abandonarem as «obras das trevas » e a «revestirem-se das obras da luz» para participarem dignamente «no mistério eucarístico». Estas são condições para que, após o encontro com os Ressuscitados, possamos correr alegremente a levar a boa notícia da salvação a todas as pessoas que se cruzarem connosco e ao mundo inteiro, concluiu.

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