Diocese de Angra emite nota de esclarecimento

Não estão previstas alterações na disciplina do Sacramento da Eucaristia, nem há nova lista de pecados Não há, nem estão previstos novos pronunciamentos oficiais do Vaticano sobre a celebração da Missa, como alguma comunicação social fez supor, a partir de um artigo do jornal italiano “La Stampa”. D. Ranjtih, Secretário da Congregação para o Culto Divino, nos finais de Fevereiro, já desmentiu essa notícia, elaborada a partir de afirmações suas, desgarradas do contexto e feitas a «título pessoal», aliás na linha de algumas preocupações, surgidas no seio do Sínodo dos Bispos de 2005, acerca das homilias longas e de possíveis abusos da comunhão nas mãos… O que não encontrou eco normativo. A disciplina obrigatória da Igreja sobre a Celebração Eucarística está contida na Instrução Geral do Missal Romano. É mais do que suficiente, para harmonizar «repetição ritual» e «criatividade litúrgica». A arte de bem celebrar e de motivar as pessoas consiste em encontrar o justo equilíbrio entre estes dois aspectos. A «repetição ritual» ajuda a manter viva «a memória» de Jesus; a criatividade litúrgica, adaptando a celebração às circunstâncias, faz a ponte com a vida. Não há nenhuma lista de novos pecados É evidente que no mundo, em que vivemos há problemas, que exigem uma nova sensibilidade ética. Por exemplo, nas áreas da bioética, da droga, das desigualdades sociais e económicas e da ecologia, como foi assinalado por D. Girotti, regente da Penitenciaria Apostólica, em entrevista ao jornal “L’Osservatore Romano”. Também aqui há confusão informativa. A Santa Sé não publicou nenhum decreto, com uma nova lista de pecados. Que no caso, teria que ser mais longa. Nessa entrevista, por exemplo, não se alude à doutrina tradicional da «guerra justa», que o Papa João Paulo II condenou claramente, porque, nas actuais circunstâncias, dados os danos directos e colaterais, não há justificação racional para a guerra.

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