Irmã Maria do Monte: Processo diocesano para a causa de beatificação está na fase final

No último dia 11 de Março a Comissão Histórica do Processo da Irmã Maria do Monte entregou ao Tribunal da Causa toda a documentação escrita e relação histórica prestando o seu depoimento diante do Tribunal. A Comissão Histórica é composta por Teresa Pereira, Irmã Preciosa Silvério e pela Irmã Natividad de Jesus (Ordem Hospitaleira do Sagrado Coração de Jesus). Três as fontes fundamentais da documentação sobre a Serva de Deus: a pessoal, os escritos pessoais e toda a outra documentação. A documentação pessoal forma parte e esteve conservada nos arquivos da Congregação, fundamentalmente da Casa Geral e da Província de Portugal. Os escritos pessoais, provêem do Pe. Giulio Gritti, confessor da Serva de Deus que entregou à Congregação. O padre Giulio Gritti enquanto confessor foi pedindo à Serva de Deus que escrevesse as suas experiências espirituais aconselhado pelo padre Oliveira Dias, SJ. Também formam parte da Documentação os testemunhos recebidos de pessoas que conviveram com a Serva de Deus, em resposta a uma carta dirigida pelo Postulador da Causa, Padre Féliz Lizaso Berruete, da Ordem Hospitaleira. O motivo desta carta era duplo: por um lado o convencermos da fama de santidade da Serva de Deus, e também para ter os seus testemunhos dado que se tratavam de pessoas idosas. Outra documentação corresponde às graças obtidas pela intercessão da Serva de Deus. Em breve será realizado o decreto de Ausência de Culto com a visita do Tribunal ao jazigo da Serva de Deus e dos locais por onde viveu. A data do encerramento do processo “sessão de encerramento” será marcada para este ano, depois da qual, toda a documentação será enviada para a Congregação das Causas dos Santos em Roma. A Causa da Serva de Deus Irmã Maria do Monte teve a sua abertura – “primeira sessão”, no dia 4 de Março de 2007. Trinta e nove testemunhas foram ouvidas pelo Tribunal. A Serva de Deus, Maria do Monte Pereira, nasceu a 10 de Abril de 1897 no Funchal. Sendo catequista na sua Paróquia de Santo António, sentiu o chamamento vocacional e consagrou-se a Jesus Cristo seguindo a vida e missão hospitaleira, no serviço aos doentes e necessitados. Viveu a sua consagração religiosa em oração intensa, grande caridade aos irmãos e em generosa oblação ao Pai. A 18 de Dezembro de 1963 consumou santamente o sacrifício da sua vida com alegria, no silêncio do seu compromisso com Deus e com a pessoa que sofre. Pe. Marcos Gonçalves, Gabinete de Informação da Diocese do Funchal

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top