Algarve: Bispo diocesano apelou à participação na Jornada de Oração pela Paz, convocada pelo Papa

«Não podemos admitir que nos dias de hoje se cometam estas atrocidades, este sofrimento que não tem explicação» – D. Manuel Quintas

Foto Samuel Mendonça/Folha do Domingo; D. Manuel Quintas no Dia Missionário 2023

Faro, 24 out 2023 (Ecclesia) – O bispo do Algarve apelou à participação na “jornada de oração, jejum, penitência” pela paz mundial, convocada pelo Papa Francisco para esta sexta-feira, dia 27 de outubro, na visita pastoral às Paróquias do Algoz e da Guia.

“Como forma de oração, de chegar ao coração de Deus para que Deus intervenha junto daqueles que decidem sobre a guerra e sobre a paz”, explicou D. Manuel Quintas, informa o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

O Papa anunciou a convocação de uma “jornada de oração, jejum, penitência”, a 27 de outubro, para cristãos, pessoas de outras religiões e os que “têm no coração a causa da paz no mundo”, convidados a unir-se à iniciativa “da forma que julgarem oportuno”

“Nessa tarde, às 18h00, na Praça de São Pedro, viveremos em espírito de penitência uma hora de oração para implorar a paz para os nossos dias, a paz para este mundo”, adiantou Francisco, no final da audiência pública semanal de 18 de outubro, na Praça de São Pedro.

O Papa pediu que as várias dioceses e comunidades católicas participem neste momento, “preparando iniciativas similares, que envolvam o povo de Deus”.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) também associou-se a este dia de oração e de jejum pela paz, que o Papa convocou, “face às situações de guerra que se vivem em Israel e na Palestina e de catástrofe humanitária na Faixa de Gaza”.

Na visita pastoral às Paróquias do Algoz, da Guia e comunidade de Tunes, o bispo do Algarve lamentou que “bastava o sofrimento causado a tanta gente pela guerra na Ucrânia e, agora, apareceu esta guerra também entre Israel e o Hamas”.

Foto EPA/Lusa

“É impressionante como é possível não haver uma sensibilidade, sobretudo em relação a pessoas inocentes, sobretudo a crianças que têm morrido, que têm ficado dizimadas. Tem havido coisas loucas que nos deixam a todos prostrados, envergonhados. Pelo menos é assim que me sinto”, disse D. Manuel Quintas, este domingo.

O bispo diocesano afirma que “é inconcebível, inimaginável, tudo isto que está a acontecer”, e lamentou que a humanidade, “que se considera tão evoluída no respeito de uns pelos outros, chegue a cometer estas atrocidades”.

“Não podemos admitir que nos dias de hoje se cometam estas atrocidades, este sofrimento que não tem explicação”, concluiu D. Manuel Quintas, na primeira visita do ano pastoral 2023/2024, realizada às paróquias do Algoz, a comunidade de Tunes, e da Guia, lê-se no jornal ‘Folha do Domingo’.

CB

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Agência ECCLESIA

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