Sacerdote condenado na Argélia por rezar em local não-reconhecido pelo governo

Um sacerdote católico foi condenado a um ano de prisão pelo tribunal de Oran, a 400 quilómetros da capital argelina, Argel, por ter dirigido uma cerimónia religiosa num lugar não reconhecido pelo governo. O Pe. Pierre Wallez é a primeira vítima da lei aprovada em Março de 2006 sobre o exercício das práticas de culto não-muçulmano, neste país norte-africano de 33 milhões de habitantes e 99% de muçulmanos. Em entrevista à Rádio Vaticano, o Arcebispo de Argel, D. Henri Antoine Marie Tessier, explicou que a condenação foi emitida simplesmente porque o sacerdote visitou um grupo de cristãos dos Camarões. Não chegou a celebrar a missa, mas rezou uma oração com eles, no dia 29 de Dezembro, pouco depois do Natal. O Arcebispo afirmou que a condenação não foi aplicada na prática, pois o tribunal decidiu conceder-lhe a liberdade condicional, mas “obviamente, estamos muito consternados pela decisão tomada contra nosso irmão”. Segundo informações do jornal italiano Avvenire, um jovem médico muçulmano, que estava com Pe. Wallez, foi condenado a dois anos, sem liberdade condicional, por ter utilizado medicamentos pagos pela Cáritas. (Com Rádio Vaticano)

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