Missionários na linha da frente contra a Malária

Relatório destaca importância das instituições da Igreja no acesso e controlo de qualidade dos medicamentos A AEFJN (Rede África-Europa Fé e Justiça) acaba de publicar um relatório sobre a malária em África e a qualidade dos medicamentos para a prevenção e tratamento da doença, sublinhando a importância da Igreja no cuidado da saúde. O objectivo do relatório é “ajudar os responsáveis pelas formações sanitárias a aperceberem-se da importância e da necessidade de ter medicamentos de qualidade para tratar as pessoas, e incitá-los a assegurarem-se de que o controlo nos centros de compra de medicamentos é feito correctamente”. A organização cristã apresenta respostas de 167 instituições de saúde (hospitais, centros de saúde, dispensários, etc.), que abrangem 5289 camas e atendem cerca de 66 362 pacientes por dia. As respostas recebidas revelam que, relativamente à prevenção e ao tratamento da malária, há uma enorme variedade de tratamentos que provêm da grande diversidade de empresas farmacêuticas e de países produtores de medicamentos. O documento consta de duas partes. A primeira é o resultado dum inquérito realizado em Setembro de 2006 aos missionários e missionárias que trabalham na área da saúde, com a intenção intenção era comprometer os missionários (30 000 membros, dos quais 20 000 estão em África e Madagáscar), que trabalham em instituições de saúde a estarem atentos aos problemas relacionados ao direito à medicação, às doenças negligenciadas e ao acesso a medicamentos de qualidade a preços razoáveis. A segunda parte do documento é um estudo sobre a qualidade dos medicamentos para a malária. Tem como objectivo fazer uma lista discriminada dos anti-palúdicos e refenciar o nível de qualidade das companhias produtoras válidas em cada país. “É um documento fundamental para quem quer combater uma das doenças mais mortíferas da humanidade”, refere comunicado enviado à Agência ECCLESIA. Segundo dados da OMS, a malária mata anualmente em África cerca de 800 mil crianças com idade inferior a cinco anos. Relatório (PDF)

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