D. Joaquim Mendes dá-se a conhecer

Novo Bispo Auxiliar de Lisboa manifesta «gratidão» e «disponibilidade» perante a missão que lhe é confiada O novo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, apresenta-se como um Bispo disponível e pronto para servir a Igreja na missão que lhe foi confiada hoje, 31 de Janeiro. “Acolhi a decisão do Santo Padre com profunda gratidão e com a docilidade de salesiano, filho espiritual de S. João Bosco, para quem o «desejo do Papa era uma ordem»”, refere em declarações à Agência ECCLESIA. D. Joaquim Mendes será ordenado Bispo no dia 30 de Março, às 16h00, no Mosteiro dos Jerónimos, sendo Bispo sagrante D. José da Cruz Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa e consagrantes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e D. Gilberto Canavarro dos Reis, Bispo de Setúbal. O seu lema episcopal é o mesmo que escolheu a quando da ordenação sacerdotal: “Eu estou no meio de vós, como aquele que serve” (Lc 22,27). “Não tenho projectos pessoais. Os meus projectos são os da diocese e realizarei o trabalho que o Senhor Patriarca me confiar, em comunhão com ele e com os senhores Bispos auxiliares”, adianta. Homem do Norte, assegura que “a minha relação com o clero, os religiosos e o povo de Deus é de comunhão e de unidade, na diversidade de dons e carismas, colaborando na missão comum”. “Ao tornar-me salesiano, mediante a profissão religiosa, entreguei a minha vida a Deus para servir a Igreja, com o meu carisma, onde fosse necessário. Com a mesma disponibilidade abraço a missão que agora me é confiada”, acrescenta D. Joaquim Mendes. O facto de a nomeação ser divulgada na celebração litúrgica de São João Bosco foi, segundo o próprio, “uma escolha pessoal”. “Propus ao Senhor Núncio e ao Senhor Patriarca e eles acharam bem. Para mim é uma data significativa, porque S. João Bosco é para mim uma referência importante”, refere este religioso salesiano. A nomeação aconteceu a 21 de Janeiro. Percurso O novo Bispo revela que a vocação sacerdotal o acompanhou “desde a infância”, mas foi-se adiando por diversos motivos. “Até que um dia, num retiro da Acção Católica ao confessar-me ao sacerdote que o orientava, este disse-me: «Tens de pôr um ponto de interrogação na tua vida?»”. “Respondi-lhe: «ponho, mas o senhor tem de me ajudar a encontrar a resposta». E encontrei-a com a sua ajuda. Neste processo de discernimento, orientei-me para os salesianos, atraído pela figura simpática de S. João Bosco e pela missão juvenil e popular”, recorda. Após a ordenação sacerdotal e os estudos em Roma, passou por Mogofores, na altura seminário menor e colégio; pelo Colégio dos Órfãos, no Porto; Director da Casa Imaculada Conceição, também no Porto, seminário e pré-noviciado; voltou ao Colégio dos Órfãos no Porto, como director; dali foi chamado para Provincial das obras de Portugal, Cabo Verde e Moçambique e, após um sexénio, veio para a Escola Salesiana de Manique como director pedagógico e Superior da Comunidade do Instituto Missionário Salesiano, onde se encontra. Deste percurso, lembra a experiência de Provincial como “muito enriquecedora do ponto de vista da comunhão com os irmãos, de animação e de governo”. “Saliento particularmente o acompanhamento das nossas obras missionárias em Cabo Verde e Moçambique, sobretudo a passagem de Delegação a Província”, frisa. Da sua família religiosa, salienta a dimensão de “educadores-pastores”. “Servimos a Igreja com o carisma que o Espírito Santo concedeu a S. João Bosco. Vou colocar o meu carisma e a minha experiência ao serviço da Igreja, como o tenho feito até aqui”, adianta. Numa última nota, D. Joaquim Mendes observa que a sua “experiência com as entidades públicas tem-se pautado pelo respeito e pelo diálogo, quer em Portugal, quer em Cabo Verde, quer em Moçambique”. “Temos um conjunto de obras com parcerias com o Estado, com excelente colaboração”, refere.

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Agência ECCLESIA

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