Descristianização crescente não é uma regra absoluta

Ao analisar a realidade pastoral de algumas paróquias da diocese de Santarém verificou-se que, a par da descida da prática dominical nalgumas, noutras verifica-se, ao contrário, aumento do número e qualidade de praticantes, noutras ainda nota-se alguma estabilidade, incluindo a participação interessada de crianças e jovens. “A descristianização crescente não é uma regra absoluta, como às vezes se afirma” – realça o comunicado do Conselho Presbiteral da diocese de Santarém, realizado a 24 deste mês. Os elementos participantes estiveram a estudar a iniciação na Eucaristia, na continuação da reunião anterior em que se havia reflectido nos primeiros dois sacramentos da Iniciação Cristã. Para preparar a sessão tinha sido previamente enviado um texto “Como iniciar na Eucaristia”. Durante os trabalhos foram realçadas algumas propostas para criar maior fidelização à prática dominical: “Utilizar, na catequese, uma pedagogia catecumenal (que não apenas transmita conhecimentos mas crie atitudes e ritmos de oração, inicie na escuta da Palavra de Deus e na liturgia, desperte amizade no grupo e relação com a comunidade)” e “Maior exigência na escolha e formação dos catequistas”. Para além destes pontos, os presentes pretendem Investir na formação dos pais e no papel educativo da Igreja doméstica e cuidar da qualidade das celebrações da Missa: “Uma celebração bem feita é um anúncio da fé. Que haja acolhimento; envolvimento e participação da comunidade; contexto festivo; realce da beleza dos cânticos, ritos e símbolos; relação com a vida”. A valorização dos movimentos eclesiais na integração eclesial é outra aposta. Como esclarecia o texto de estudo, «Parece que os movimentos eclesiais têm maior capacidade do que as paróquias tradicionais de agregar jovens e de os motivar para o apostolado».

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