Reflexão sobre Eucaristia junta clero da diocese do Porto

As implicações que a Eucaristia pede ao homem, não apenas ao homem do clero, mas a todo o que faz parte da Igreja, conduzem a reflexão nas Jornadas Pastorais para o Clero da diocese do Porto. Este ano baseadas na Exortação Apostólica pós Sinodal, Sacramentum Caritatis. D. António Taipa, Bispo Auxiliar do Porto, explica à Agência ECCLESIA que todo o clero deve reflectir sobre “o mistério trinitário da eucaristia pois esta é “a fonte e o acto de toda a vida, é a partir da eucaristia que tudo converge e a partir dela que tudo deriva”. As Jornadas Pastorais são momentos que o clero diocesano do Porto valoriza. Uma semana que é também de convívio, de reflexão teológica e oração, “momentos onde se percebe o que Deus nos vai pedindo, o que pede à Igreja. Nós vamos ouvindo os sinais para saber que resposta dar às exigências do tempo”, explica o Bispo Auxiliar. D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, reflectiu esta manhã, dia 16, sobre «A Eucaristia, mistério vivido, “princípio de vida nova em nós e forma de vida cristã”». O Bispo auxiliar aponta como principais reflexões a dignificação do homem que a participação eucarística induz, “a fonte de libertação do homem” e o facto de a Eucaristia dever ser “prioridade na vida para que tudo tenha e ganhe sentido”. Estas reflexões são fundamentais para a vida do clero e para o exercício do ministério, pois “confrontando a própria vida é que percebemos o que precisamos mudar”. Os presbíteros presentes serão posteriores veículos da reflexão para as dioceses. O Bispo auxiliar admite que “é uma linguagem algo distante dos leigos, difícil e exigente”, mas indica traduzir-se em experiência e na vida. “É experimentando que se penetra no mistério que é a Eucaristia. Também para os sacerdotes, apesar da formação teológica que têm, é pela experiência que vamos percebendo as suas implicações”. Presentes nas jornadas estão cerca de 70 sacerdotes, um presbitério bastante diversificado. “Estão muitos padres mais velhos, mas estão cá muitos sacerdotes novos”, adianta o bispo auxiliar. “É uma amostra do clero da diocese”, admite. Um clero atento e preocupado, isso mesmo os trouxe cá, que é ao mesmo tempo “estimado e ouvido” e com capacidade para fazer chegar isto “a quem não esteve na formação”. No final da semana serão apresentadas conclusões pastorais da semana, que irão descobrir novas formas de evangelização na sociedade e na cultura, e serão também orientações para a vida. D. António Taipa não adianta ainda que caminhos estão a reflectir, acrescentando que “temos falado sobre a arte de celebrar, da arte de viver, mas ainda sem nada em concreto”.

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