Peregrinos manifestaram apoio a Bento XVI

Os cinco mil peregrinos que esta manhã marcaram presença na audiência geral com Bento XVI fizeram questão de manifestar o seu apoio ao Papa com aplausos e palavras de incentivo, incluindo o grito “liberdade, liberdade, liberdade”. Os presentes demonstraram assim o seu descontentamento com os acontecimentos que levaram ao adiamento da visita do Papa à universidade “La Sapienza”, o mais antigo ateneu romano. A entrada de Bento XVI na sala Paulo VI foi marcada por longos minutos de saudação festiva, que o Papa acolheu com um sorriso, acenando aos presentes. No centro da intervenção papal que se seguiu esteve a figura de Santo Agostinho, com Bento XVI a dizer que “o cristão não deve ficar abatido”. Neste contexto, lembrou que o Santo de Hipona defendia que um Bispo não deve abandonar “aqueles que tem o dever de assistir”, mesmo nas situações mais difíceis, como foi o caso das invasões bárbaras. “O maior título de glória”, defendeu, é “matar a guerra com a palavra” e procurar “manter a paz com a paz”. Entretanto, a Diocese de Roma convidou todos os habitantes da cidade a marcarem presença na Praça de São Pedro, a 20 de Janeiro, para a recitação do Angelus, num gesto de “afecto e serenidade”. Agostinho Prosseguindo a catequese iniciada há oito dias sobre Santo Agostinho, na audiência geral desta Quarta-feira Bento XVI referiu os últimos anos do Bispo de Hipona, quando designou o seu sucessor, Heráclio, consagrando o seu tempo ao estudo da Sagrada Escritura. “Foram anos de extraordinária actividade intelectual, mas realizou também grandes esforços de pacificação quando as tribos do sul acossaram as províncias africanas”, recordou. “Na sua velhice, via desabar na sua terra o mundo da cristandade. Não obstante tudo, permaneceu firme, confirmando os outros com a meditação dos misteriosos desígnios da Providência. Se o mundo envelhece – dizia – Cristo permanece sempre jovem”, prosseguiu. Agostinho morreu a 28 de Agosto de 430. O seu corpo foi traslado para a Sardenha e, por volta de 725, a Pavia, onde repousa agora, “mas nós encontramo-lo ainda vivo nos seus escritos””, disse Bento XVI. (Com Rádio Vaticano)

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