JMJ2023: A partir do futebol também se pode conhecer Jesus

Estádio Universitário de Lisboa e Praia de Carcavelos acolheram torneios de voleibol de praia e futebol de 7

Lisboa, 02 ago 2023 (Ecclesia) – O coordenador do torneio de voleibol de praia integrado na Jornada Mundial da Juventude considera que esta iniciativa, realizada esta terça-feira, na Praia de Carcavelos, é uma forma de mostrar “a universalidade da Igreja” através “do desporto”.

“Para as JMJ Lisboa 2023 resolvemos inovar e realizar pela primeira vez numa jornada um torneio de voleibol com 320 participantes de 50 nacionalidades diferentes”, disse à Agência ECCLESIA Martim Giraldes.

Cada equipa tinha 8 elementos, os peregrinos “não se conhecem e a organização não tinha qualquer informação sobre o nível dos jogadores”.

Encontros interculturais porque o desporto é uma “escola de valores”, sublinha.

Com a realização da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, Lisboa “é a capital juvenil do mundo”.

O Festival da Juventude desafiou os peregrinos ao desporto e ele encheu a praia de Carcavelos e o Estádio Universitário de Lisboa.

Manuel Bessa reconhecia no ar “a pressa que anima a jornada e também essa multiplicidade de propostas que este Festival da Juventude tem para oferecer”, disse à Agência ECCLESIA.

No pavilhão 2 deste recinto desportivo, o desafio passava por modalidades adaptadas como o Blind Football, Walking Football e Corfebol.

“A inclusão foi sempre um tema caro ao Papa Francisco e a Jornada deve espelhar essa atitude” refere Manuel Bessa da equipa organizadora do JMJ Sports.

Juan Corzo veio da Bolívia e justifica a sua inscrição no torneio como “uma forma de interagir com peregrinos de outras partes do mundo”. Este peregrino que se preparava para entrar em campo admitia ver no adversário a imagem de Cristo.

“Estou convencido que a partir do futebol também se pode conhecer Jesus” referia Juan Corzo.

Daniel Blois vinha do Brasil e com ele essa paixão pelo futebol.

“Amo o futebol, mas não esqueço a experiência da missa de acolhimento que vivi. O futebol já une muita gente, mas esta experiência é demais”.

HM/LFS

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Agência ECCLESIA

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