Clero de Viseu encerra dias de formação para «acção fortalecida»

No meio das solicitações paroquias, da assistência aos paroquianos e demais solicitações, os sacerdotes acusam a necessidade de parar e centrar a sua acção. Uma acção fortalecida pela formação que, depois, enriquece a missão sacerdotal. Uma aposta na formação permanente do clero. O clero de Viseu encerrou hoje o encontro que juntou os sacerdotes da diocese com o objectivo de reflectir sobre «A palavra de Deus na vida e missão do sacerdote». Para a reflexão formativa contaram com a orientação de D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga. Os dois primeiros dias do encontro quiseram mostrar a importância que “a palavra de Deus tem para toda a evangelização e toda a sua acção do sacerdote”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Ricardo Ferreira, pároco de Santa Comba Dão e responsável pela organização do encontro. “É fundamental que o sacerdote não se perca em muitas actividades, e perceba qual o centro da sua vida”, acrescenta o sacerdote. Estes dias serviram para “procurar a vida interior, ouvindo Deus para pô-lo na nossa acção”, adianta. O Pe. Ricardo Ferreira reconhece que “há muitos problemas e muita actividade para poucos que existem”, quando nas realidade paroquiais pedem “sacerdotes que estejam disponíveis para tudo”. O pároco de Santa Comba Dão afiram que “os próprios cristãos não estão também motivados para o trabalho” e, por isso, querem um padre de acção. Por isso indica que “temos de mudar a pastoral, aprender a delegar”. O organizador do encontro gostaria de ver os encontros de formação do clero “mais valorizados”, mas adianta que “o número de presenças é encorajador”. Reconhecendo que “é difícil deixar as actividades para parar por alguns dias e entrar na partilha, na reflexão e oração”, manifesta o desejo de nos encontros mensais “desligamos o telemóvel e esquecermos as preocupações para tentar ouvir o silêncio”.

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