«Que cada Jornada seja melhor que a última» é a motivação dos participantes que saúdam calor humano de Portugal
Porto, 29 jul 2023 (Ecclesia) – Bruno e Tadeu são dois jovens do Brasil que estão na Diocese do Porto a viver o programa dos Dias nas Dioceses e dão conta do acolhimento e da “experiência incrível” que estão a viver em Portugal.
“Participar numa Jornada Mundial da Juventude é incrível e sempre que participamos é para procurar mais fé e devoção e é uma experiência incrível para os jovens. A convivência é ótima, estamos muito bem acolhidos”, conta à Agência ECCLESIA o jovem vindo do Pará.
Tadeu, natural de São Paulo, frisa a “troca de experiências” como ao mais “incrível”, facilitado pela língua partilhada.
“Entendemo-nos muito bem. Estamos numa família de acolhimento, e a senhora Conceição que me acolhe é muito divertida, é como se nos conhecemos há vários anos”, conta o jovem de São Paulo.
Os dois jovens estiveram na eucaristia que reuniu no Parque da Cidade do Porto os cerca de 61 mil jovens que integram o programa nos DND, e apontam o sentir de uma “Igreja universal” que “na Eucaristia partilha a mesma língua”.
Depois de terem vivido a JMJ 2013 no Rio de Janeiro, os jovens assumem que a expetativa para os dias de Lisboa é “a melhor possível”.
“Depois da JMJ no Brasil, a expetativa é a melhor possível por estarmos com os nossos amigos portugueses e procurar que cada jornada seja melhor que a última”, contam o jovem Tadeu.
A acompanhar dois mil jovens de Cracóvia está o bispo auxiliar, D. Robert Józef Chrząszcz, que fala português por ter sido missionário no Brasil.
“O que cada jornada traz, independente do local, é a alegria da juventude, de poder ficar juntos, louvar, rir, brincar e rezar. Isso ensina os jovens a viver no mundo junto com Deus e com as pessoas”, conta à Agência ECCLESIA.
São 63 os jovens que integram o grupo do bispo auxiliar que está a ser recebido por famílias.
“Preocupam-se muito connosco, oferecem tudo. É uma festa. As conversas, a troca e a partilha, somos muito bem acolhidos, todos falam do calor humano de Portugal”, reconhece.
Rafael Soares, da paróquia de Perafita, conta que estão a acolher nove peregrinos croatas e 13 brasileiros, na sua maioria “em famílias” e em menor número na residência paroquial.
“Ultrapassamos as dificuldades de acolher os croatas dada a língua, mas com os gestos tudo fica mais facilitado, numa troca de culturas”, recorda.
O coordenador do Comité Organizador Diocesano do Porto o padre Jorge Nunes, dá conta da alegria que a diocese está a viver, entre “jovens dos 0 aos 100 anos”.
“O coração de cada um dos jovens, e dos jovens dos 0 aos 100 anos da diocese do Porto, vive esta alegria, e nem o mau tempo os travou e estão aqui em peso tal como esperávamos”, conta.
O responsável acredita que a experiência dos DND e da JMJ Lisboa 2023 ajudará os jovens a “tomar consciência de que vale a pena seguir Cristo”.
“Em qualquer país, ou nação de qualquer jovem, pode surgir a paixão por Jesus Cristo. O testemunho dos jovens internacionais é de que isto não está assim tão mau. Vale a pena lutar, ser de Cristo, viver uma vida de fé comprometida e com responsabilidade”, finaliza.
CB/LS