D. António Carrilho apela a maior participação dos jovens

No Domingo da Epifania do Senhor, D. António Carrilho propôs aos jovens madeirenses um maior compromisso apostólico, um testemunho mais responsável no anúncio de Cristo a outros jovens. A proposta foi apresentada durante a “celebração da Paz” que decorreu ontem no salão paroquial de Santa Rita. A iniciativa, segundo o Bispo do Funchal em declarações à comunicação social, serviu como uma “oportunidade para estimular a participação dos jovens na acção da Igreja concreta, nos Movimentos e não só”. “Hoje é o dia da Epifania do Senhor. Espifania quer dizer manisfestação que Cristo é o Salvador de todos os povos. E o apelo que lanço aos jovens é que se os Magos vieram conduzidos pela estrela até Jesus, que os diversos Movimentos, e os jovens também, sintam a responsabilidade de serem luz para atrairem outros jovens, para lhes apresentar o ideal, o testemunho que eles próprios podem dar relativamente à pesssoa de Jesus”, explicou. “A minha palavra, hoje, vai ser de estímulo à acção, à participação dos jovens, para que sintam a reponsabilidade de levar aos outros o seu testemunho. Não é uma questão de querer convencer, é uma questão de mostrar aquilo de que se está convencido”, disse ainda. Para o Bispo do Funchal, “é muito importante que sejam os jovens os apóstolos dos outros jovens. O Papa João Paulo II costumava dizer ‘jovens, vós sois aliados naturais de Jesus Cristo’; como quem diz, se tendes uma relação póxima com Ele, procurai também levá-Lo ao encontro dos outros”. Neste sentido, D. António Carrilho admite como acção prioritária a Pastoral Juvenil na nossa diocese. “Tenho muita esperança, espero mesmo muito que se mobilizem, se movimentem, e cheguem aos outros jovens. Repito: não se impõe nada a ninguém, agora, não podemos calar aquilo de que estamos convencidos. Se os jovens sentem que podem testemunhar Cristo aos seus colegas, pois, que se interessem por essa responsabilidade e tenham gosto em fazê-lo”. “Não se inibem, antes pelo contrário. Com simplicidade, desinibidos, digam aquilo que lhes toca e o que significa encontrar-se com Jesus”, disse o Bispo do Funchal. O encontro de ontem é uma tradição do primeiro Domingo após o Dia Mundial da Paz, tendo como tema de reflexão a Mensagem do Papa, este ano com o título de “Família humana, comunidade de paz”. A organização foi do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ). Na opinião de Sérgio Nascimento, director do Secretariado, “é preciso incentivar mais os jovens”. Não é fácil fazer com que os jovens participem mais nas actividades da Igreja, mas “o nosso principal objectivo é realmente despertar no jovem essa participação”, disse ao Jornal da Madeira o responsável”. Essa participação, segundo Sérgio Nascimento, passa pela própria Igreja, de uma forma mais familiar. “É preciso incentivar mais os jovens, procurar fazer com que cada um, para além do seu tempo de lazer, tenha também o seu tempo para Deus, para os outros”, aponta. Sobre as críticas que apontam para o afastamento crescente da juventude da vivência eclesial ou do seu maior compromisso nas paróquias, o director do SDPJ reconhece o problema mas diz que a causa está também “na má informação que lhes tem chegado. Há necessidade de haver mais esclarecimento, formas de incentivar, para que os jovens compreendam que as actividades relacionadas com a Igreja são necessárias”. Além disso, e em primeiro lugar, “o jovem tem de receber Deus na sua vida”, explica.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top