Os lugares privilegiados da Missão

Na celebração do Dia Mundial das Missões, o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, solicitou “a toda a Arquidiocese que continue a cumprir a vocação missionária que sempre a distinguiu”. Citando a Mensagem do Papa para esta jornada, o Arcebispo de Braga falou da necessidade de haver missionários “competentes e santos”, capazes “de levar o Evangelho a nações, povos e áreas culturais que ainda não o saborearam nem experimentam a graça da presença e pertença a uma comunidade de crentes”. E, por fim, apontou os “mundos e fenómenos sociais totalmente novos que crescem e vivem à margem duma influência, ainda que singela, da mensagem cristã”. Recorrendo a uma das encíclicas de João Paulo II, a “Redemptor Missio” (Missão do Redentor), o D. Jorge Ortiga destacou dois lugares privilegiados para a missão: “a evangelização nos centros urbanos e o acolhimento aos imigrantes”. É nas cidades, explicou D. Jorge Ortiga, que surgem os “novos costumes e modelos de vida”, bem como as “novas formas de cultura e comunicação”; é nelas que “cresce e se desenvolve uma nova humanidade, com modelos de desenvolvimento alheios ou contraditórios da fé”. Por seu lado, continuou o Arcebispo de Braga, “o mundo da imigração” surge “como dom para um intercâmbio através dum verdadeiro acolhimento, diálogo e ajuda”. Ainda segundo o Arcebispo Primaz, as comunicações sociais são outro espaço de missão. Tal como “o empenhamento pela paz; o desenvolvimento e a libertação dos povos, sobretudo as minorias; a promoção da mulher e da criança; a protecção da natureza e o mundo da cultura”. São problemas, alertou D. Jorge Ortiga, aos quais não se pode “virar as costas”; pelo contrário, é onde fazem falta missionários que aliem “a competência à santidade”.

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