Mensagem de Natal do Bispo do Funchal aos emigrantes

Mensagem de Natal do Bispo do Funchal aos Emigrantes oriundos da sua Diocese “Alegrem-se os céus e a terra, cantemos com alegria” (Cântico de Natal) 1. Nesta data de encanto e beleza, como novo Bispo do Funchal, quero enviar-vos, caros emigrantes, uma saudação amiga para todos, onde quer que se encontrem. Sei que são muito numerosos os madeirenses e portossantenses espalhados pelos cinco continentes! Que estejam bem! Ao longo destes meus primeiros sete meses à frente da Diocese visitei muitas Paróquias, participando nalgumas Festas, celebrando o Sacramento do Crisma, contactando pessoas e instituições. Tenho-me preocupado, sobretudo, em “ver” as necessidades da Diocese, “julgar” o que se deve fazer para melhor ajudar as pessoas a crescerem na fé, a celebrarem e viverem a fé que professam! Sempre em união com todos os sacerdotes, pois terá de ser em conjunto, em presbitério, que havemos de “agir” a favor do Povo de Deus que nos está confiado. Já conheço muitas das vossas tradições religiosas – Festas grandes como a da Senhora do Monte, Senhor Jesus dos Milagres, Bom Jesus, Santíssimo Sacramento, Senhora da Piedade e outras; e agora estou a conhecer, também, as belas tradições ligadas à grande Festa do Natal. 2. Posso dizer-vos, caros emigrantes, que vos lembro muitas vezes. Procuro acompanhar as notícias, sobretudo daquilo que vos possa ser favorável ou desfavorável, que possa ser motivo de alegria ou causa de eventuais problemas e sofrimento; é uma questão de solidariedade, pela qual nos alegramos com os que se alegram e sofremos com os que sofrem! Tenho-vos recordado, especialmente, por ocasião das grandes festas, sabendo que também vós continuais a fazer muitas delas, aí onde vos encontrais! Rezo por vós e invoco para todos as maiores Bênçãos de Deus, de Nossa Senhora e dos Santos Padroeiros a quem vós próprios vos recomendais! 3. Está próximo o Natal, cheio de tradições de fé e alegria. É a Festa! Parece que nos sentimos todos mais perto uns dos outros: adensa-se a solidariedade e a comunhão entre as famílias, entre os crentes, entre todos os madeirenses e portossantenses! Que vos poderei desejar nesta hora? Tudo de bom: muita saúde, muita alegria, muita esperança, muita paz e amor, muita atenção de uns aos outros, para que não falte a quem sofre, por qualquer motivo, a ajuda fraterna que lhes será sinal da presença de Deus e do Seu amor de Pai! Não falte em vossas casas a tradicional “lapinha”, o Menino Jesus ou o presépio, com a “searinha”, que vos recorda o Natal de outros tempos, o Natal madeirense de sempre! Não vos faltem, também, os doces e sabores próprios desta quadra. E recordando as belas iluminações, que envolvem toda a Ilha, encontrareis nelas um sinal da Luz maravilhosa que é Jesus Cristo, o Filho de Deus. Como escreve S. João, no Evangelho, Ele é “a luz verdadeira que a todo o homem ilumina” (…) e “a todos os que O receberam, aos que crêem n’Ele, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,9.12). 4. Com Jesus-Menino e com Maria-Mãe, a Senhora que tão de perto acompanhamos nas Missas do Parto, uma bênção especial para cada um de vós, para as vossas famílias e comunidades. Saboreai na fé a alegria de viver um Natal, em que Jesus Cristo, Luz do Mundo, seja o primeiro e todos nos sintamos irmãos! Santo e Feliz Natal para todos! Funchal, 22 de Dezembro de 2007 † António Carrilho, Bispo do Funchal

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