Coordenador do Comité Organizador Paroquial destaca que todas as pessoas podem entrar neste projeto
Lisboa, 07 jul 2023 (Ecclesia) – O Comité Organizador Paroquial (COP) de Cascais para a JMJ 2023, no Patriarcado de Lisboa, mobilizou voluntários, peregrinos e famílias de acolhimento para participar no mural ‘Vida entre mundos’, do movimento ‘Scholas Occurrentes’.
“Tudo o que são grupos, turmas, realidades eclesiais, há muitas confissões religiosas em Cascais, todos estão a ser convidados, desde crianças, jovens, mais idosos, pastoral da deficiência; e todos têm respondido com grande alegria e grande empenho”, disse o pároco de Cascais, padre Nuno Coelho, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O movimento educativo internacional ‘Scholas Occurrentes’, presente em 190 países dos cinco continentes, que em Portugal tem sede em Cascais, está a dinamizar o projeto ‘Vida Entre Mundos’, um mural de três quilómetros, no contexto da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, que vai ser apresentado ao Papa Francisco, na manhã do dia 3 de agosto.
O padre Nuno Coelho explicou que a lógica para este mural “é a cultura do encontro” e cada grupo vai criar algo de forma “completamente independente”, a partir da “sua realidade pastoral, humana ou social”.
Segundo o sacerdote, “um dos gestos simbólicos” na visita do Papa Francisco à sede das ‘Scholas Occurrentes’ em Portugal, vai ser “assinar o mural”, que depois vão guardar.
“Vai ser transformado num mural fixo, em princípio de azulejo, que é uma linguagem muito tradicional. O processo da pintura do mural, a visita do Santo Padre a Cascais, o que vamos ouvir, será perpetuado numa obra permanente e bem visível”, explicou o pároco, adiantando que “a ideia principal” para o mural das lonas “era oferecer, distribuir”, e também estar “em todos os locais”.
O Comité Organizador Paroquial de Cascais vai participar na criação da “maior obra de arte do mundo” este sábado, num armazém em Alcabideche, a partir das 16h00.
“O COP organizou um grupo de pessoas da Paróquia de Cascais, podem ser voluntários das Jornadas, peregrinos, famílias de acolhimento. Pode ser qualquer pessoa que não tenha ainda nada a ver com as Jornadas e seja só da paróquia, não tem de ser católico”, disse Francisco Torgal, coordenador do COP de Cascais, em entrevista ao Programa ECCLESIA, transmitido hoje na RTP2.
O responsável sente que, à medida que se aproxima a JMJ Lisboa 2023 “as pessoas vão ficando cada vez mais entusiasmadas”, e com mais vontade de participar e “saber mais novidades, tudo o que podem saber”.
“As famílias estão ansiosas por acolher os peregrinos, os voluntários cada vez mais motivados, porque é possível atribuir tarefas concretas para fazer”, exemplifica.
Francisco Torgal explica que continuam “a reforçar a necessidade da parte logística”, a fechar equipas, a organizar a logística em cada espaço coletivo de alojamento, e destaca que o Município de Cascais vai receber “um grande grupo” de sete mil peregrinos da Conferência Episcopal Espanhola, que vão ficar em escolas públicas, escolas privadas, pavilhões, ginásios.
O padre Nuno Coelho destaca que sempre tiveram “uma participação efetiva mas também muito afetiva” do Município de Cascais neste percurso para a JMJ, e assinala que “as coletividades, grupos desportivos, grupos recreativos, quase todos disponibilizaram o salão, salão de festas, para receber peregrinos ou fazer o que for necessário”.
PR/CB/OC