Nova Junta do Núcleo do CNE de Braga aposta na formação dos dirigentes

O novo chefe do Núcleo de Braga do Corpo Nacional de Escutas traçou como uma das metas a atingir neste seu mandato dotar os dirigentes com formação, para melhor desempenharem a sua missão junto dos jovens que lhes são confiados. Este foi um dos objectivos enumerados por João Araújo na tomada de posse da sua equipa para o triénio 2008-2010, numa cerimónia que decorreu ontem de manhã na igreja da Misericórdia de Braga, e que contou com as presenças do chefe regional, José Pedro Sousa, e do chefe nacional eleito do CNE, Carlos Alberto Pereira. Esta tomada de posse foi antecedida por uma Eucaristia presidida pelo assistente do Núcleo de Braga, o cónego António Macedo. No seu discurso, João Araújo disse serem também seus objectivos aproximar o núcleo dos agrupamentos através de visitas e participação nos seus momentos mais importantes, dotar as comunidades de meios e recursos para uma melhor aplicação do método escutista, e criar um espírito de unidade, fraternidade e vivência comuns na vida do núcleo. João Araújo, deixando uma palavra de agradecimento à equipa cessante liderada pelo chefe Matos, considerou que começa agora uma nova página na história do Núcleo de Braga. Por outro lado, salientou, «CNE está a viver momentos de mudança que resultam do último acto eleitoral, com a eleição de um novo chefe nacional, chefe Carlos Alberto». No seu discurso, o novo chefe do Núcleo de Braga manifestou a sua vontade em continuar a colaborar com a Junta Regional, «participando nos projectos de uma forma positiva, caminhando lado a lado, contribuindo para uma verdadeira unidade regional em colaboração com todos os outros núcleos que compõem a região». «Tudo isto só é possível realizar se o Núcleo de Braga se mobilizar. E este papel cabe aos chefes de agrupamento através da sua participação, empenho e compromisso para com o núcleo», acrescentou. João Araújo manifestou ainda um agradecimento ao assistente de núcleo, o cónego António Macedo, deixando também um recado à equipa que lidera. «Temo que outros projectos possam surgir. Projectos esses mais aliciantes que, porventura, vos darão maior visibilidade na sociedade ou no movimento escutista, no entanto, o nosso compromisso, o nosso projecto é com o Núcleo de Braga», realçou. Estrutura de proximidade O Chefe Nacional eleito disse, por sua vez, ter escolhido como seu primeiro acto público esta tomada de posse por ter sido no Núcleo de Braga onde cresceu e onde aprendeu a acreditar nos outros, a promover a rotatividade e que as decisões devem ser partilhadas. Para Carlos Alberto Pereira, uma Junta de Núcleo é uma estrutura de proximidade que tem de estar com os agrupamentos no seu dia a dia, sobretudo nas coisas boas. «Uma estrutura de proximidade tem de ser o Alfa e Ómega do movimento, isto é, tem que estar antes e tem de estar depois e é esse o grande trabalho que se vos pede», disse. O Chefe Nacional eleito mostrou- se convicto que a acção da nova Junta de Núcleo de Braga ao longo dos próximos três anos vai ser marcada pela construção da felicidade dos jovens à luz do Evangelho. O Chefe Regional de Braga do CNE, também presente nesta cerimónia, começou por agradecer ao chefe de núcleo cessante e à sua equipa por todo o trabalho realizado e pelo empenho que foi colocado em todas as actividades promovidas. À nova equipa, José Pedro Sousa disse acreditar e ter esperança na sua capacidade de renovação, pedindo a todos os elementos que zelem pela aplicação do método junto dos agrupamentos, indo ao seu encontro quando eles têm a necessidade de crescer dentro das suas paróquias. O Chefe Regional afirmou ainda esperar uma boa colaboração com a sua estrutura, nomeadamente na própria equipa regional, no encontro dos pedagógicos e na área da formação. «São três áreas de cooperação e de partilha fundamentais para que a Região funcione e para que nós consigamos levar a bom porto este movimento educacional », salientou. Por fim, José Pedro Sousa pediu ainda uma inteira colaboração dos agrupamentos de Braga com a nova equipa, realçando a necessidade de todos realizarem uma avaliação ao trabalho que estão a desenvolver. Chefe Nacional do CNE empossado a 5 de Janeiro O Chefe Nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE) é empossado no seu cargo no próximo dia 5 de Janeiro de 2008, numa cerimónia que terá lugar na igreja do Santo Condestável, em Lisboa. Carlos Alberto Pereira confessa-se preparado, considerando que o mais fácil já foi feito. «O mais difícil, que é o trabalho no dia a dia, será realizado com muita alegria». «O importante é olharmos longe e vermos em que medida podemos preparar melhor o futuro dos jovens que aderem ao movimento, sempre no sentido do homem são em corpo são, isto é, ter gente que cresça fisicamente saudável e intelectualmente e moralmente saudável à luz do Evangelho», disse. Questionado sobre qual será o seu grande objectivo, o Chefe Nacional eleito apontou a reformulação e enriquecimento das propostas formativas para os jovens. «A última revisão foi feita em 1989, portanto há que reformatar a linguagem e alguns conteúdos aos dias de hoje», sustentou.

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