Setúbal celebrou padroeiro

No passado dia 3 de Dezembro, a Igreja recordou de forma especial S. Francisco Xavier, missionário Jesuíta do séc. XVI e patrono de Setúbal. A cidade celebrou de forma especial o Santo a quem está recomendada e muitos foram os que rumaram à Sé para lhe render homenagem. As comemorações iniciaram pelas 09h00 com o hastear da Bandeira nos Paços do Concelho, a que se seguiu um momento solene de breves alocuções junto ao Monumento a São Francisco Xavier, no chamado Jardim da Beira-Mar. Estiveram presentes o Bispo de Setúbal, a Presidente da Câmara de Setúbal e o Presidente da LASA, entre outras personalidades. Entre as 15h00 e as 17h00 foi possível visitar a Capela de São Francisco Xavier, no edifício-sede do Instituto Politécnico de Setúbal, que abre as suas portas aos fiéis apenas uma vez por ano, sempre no dia do seu padroeiro. Às 18h00 os devotos deste Santo juntaram-se para render graças a Deus pela vida e pelo testemunho deste jovem que se entregou totalmente ao anúncio do evangelho, enquanto bombeiros sapadores, envergando junto ao altar o estandarte da cidade, por ela pediam intercessão. Os bancos da Catedral encheram-se de fiéis que têm S. Francisco Xavier como modelo, como salientou logo no início da celebração D. Gilberto Reis. Na homília, o Bispo de Setúbal começou por referir que “Deus fala com o homem de muitas formas: através da palavra dita, da palavra escrita e da palavra vivida. Esta última está bem expressa na vida dos Santos, que são aqueles que escutaram a Palavra, que se deixaram transformar por Ela e se tornaram palavra viva, tal como o foi S. Francisco de Xavier”. O prelado narrou um pouco da vida do jovem espanhol Francisco que, tendo ido estudar para Paris, após conhecer Inácio de Loyola, deixou-se entusiasmar por Jesus de tal modo que largou tudo e rumou para Oriente, pregando por toda a parte a Boa Nova e morrendo às portas da China. Nesse sentido, exortou a não perdermos o encanto por Nosso Senhor e a levarmos o evangelho por toda a parte, uma vez que são muitos os que necessitam avidamente da Palavra dita e, acima de tudo, vivida. Muitos são os que vão à missa, mas nunca tiveram um encontro pessoal e profundo com Jesus, que hoje não é a primeira paixão das pessoas. Assim sendo, afirmou que temos de evangelizar todos homens, mas também a nossa cultura, já que “se a fé não entra na cultura, estamos perdidos.” Ana Júlia M. Silva

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