Apesar de a perspectiva de o Irão desenvolver armas nucleares ser “inaceitável”, o governo dos EUA deve usar todas as opções antes de considerar o “uso de acções militares para resolver a situação” afirmou o porta voz da Comissão de Política Internacional dos Bispos Católicos do EUA à Secretária de Estado, Condoleezza Rice. O uso de força deve ser sempre “o último recurso”, afirmou o Bispo Thomas G. Wenski, de Orlando, na Flórida, numa carta endereçada a Condoleezza Rice, datada de 9 de Novembro. A falta de transparência no programa de energia nuclear, a posse de armas nucleares ou a tomada de posições beligerantes “não é razão para para uma intervenção militar”, afirma o Bispo, apesar de sublinhar que o governo iraniano “continua a ignorar as responsabilidades internacionais” acerca do armamento nuclear. Esta resistência “subverte a estabilidade da região e o desejo de não proliferação de armas nucleares”. D. Thomas G. Wenski assegura que o diálogo é essencial para perseguir a conformidade do Irão com a lei internacional, acerca do programa nuclear de energia, acrescentando não se tratar de um prémio para “bom comportamento, mas antes um meio para atingir importantes fins”.