Catequistas assassinados na América Latina e na América Central

Há catequistas assassinados na América Latina e na América Central “apenas porque são catequistas”, denuncia o Cardeal Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação Vaticana para o Clero, numa entrevista ao jornal L’Osservatore Romano. O Cardeal brasileiro afirma que a catequese é uma das tarefas confiadas à Congregação para o Clero, razão pela qual o Cardeal, depois de uma mensagem aos sacerdotes e outra aos diáconos permanentes, quis dirigir-se directamente aos catequistas na festividade de São Lucas evangelista, consciente da importância de ter uma “relação pessoal com todos”. “A Igreja lhes deve muitíssimo”, reconhece o Cardeal Hummes que adianta que os catequistas vivem situações “muito diferentes, inclusive opostas”, com “enormes disparidades”. Alguns catequistas realizam o seu trabalho num mundo “muito desenvolvido, também intelectual e culturalmente, além de economicamente”, mas indica também um mundo mais simples, “onde as pessoas não sabem ler nem escrever, e estão privadas da possibilidade de educação”. “Nessas realidades missionárias, os catequistas desenvolvem uma acção que às vezes é verdadeiramente heróica”, e “muitos morrem pela fé”, destaca, recordando repressões violentas a que assistiu na América Latina e na América Central. O Cardeal lembra ainda que “existem catequistas mártires já beatificados”. Numa mensagem recente o Prefeito da Congregação Vaticana para o Clero agradece e estimula os catequistas e pede que estejam sempre dispostos a fortalecer a própria fé “com a oração, com a formação e caridade”. Segundo o Cardeal brasileiro é fundamental, que o catequista tenha “uma formação suficiente para a sua missão, adaptando-se à região em que está “, consciente de que “é necessário transmitir o catecismo todo e não apenas de forma parcelar”.

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