Santidade e Missão para todos

No IV Congresso da Família Missionária da Consolata, Superior Provincial apela «não tenham medo de ir em missão» “Deixem-se apaixonar por Deus com base na vocação baptismal. Não tenham medo. Na missão recebemos muito mais do que damos” explica um missionário com 26 anos de experiência de África. “O contacto com outras culturas e imagens de Deus que ganhamos é muito maior do que o que damos”, acrescenta o Pe. Norberto Louro, Superior Provincial dos Missionários da Consolata. “Os jovens que contactam com as realidades missionárias, voltam transformados”, aponta À Agência ECCLESIA. No decorrer do IV Congresso da Família Missionária da Consolata, os cerca de 350 colaboradores estão a reflectir sobre a abertura a dar à missão. “Esta pede uma leitura contínua da realidade, porque a sociedade muda com uma grande velocidade”. O carisma dos Missionários da Consolata, é primeiro para os nãos cristãos, mas abre-se agora às “minorias étnicas, às igrejas locais, no diálogo inter religioso e também na missão ad gentes na Europa, “porque são já áreas não cristãs”, adianta o Superior Provincial, que aponta a mudança da missão. “Antigamente só o que partira é que era missionário. Deixava a sua terra e ía para outros continentes. Actualmente, insere-se na realidade onde está e procura responder aos apelos que lançam”. O que é a missão? Onde é a missão? Quais são os conteúdos da missão? Este é um trabalho que tem estado a ser reflectido pelos Missionários da Consolata nos últimos dois Capítulos. “Agora voltamo-nos para o missionário e para a pessoa em si”, aponta o Pe. Norberto Louro. O testemunho e a coerência deve nortear o missionário. “A santidade vem daí. O mundo precisa mais de testemunhas do que de mestres e por isso, queremos que os nossos colaboradores nas áreas onde estão inseridos – Família, Educação, Trabalho e Política – sejam testemunhas, dando o seu contributo baseado nos valores cristãos”, acrescentando ainda que “vale mais o testemunho de uma pessoa do que a sua palavra”. O Pe. Norberto Louro acredita que não é mais difícil dar hoje testemunho. “As pessoas é que acham que a santidade é só para alguns e que são os consagrados os destinados à santidade”. O chamamento à santidade é para todos, “é um processo dinâmico de transformação pessoal”. Presentes no IV Congresso estão cerca de 350 colaboradores. “Eles que não pensem que são missionários de segunda categoria”. Os Missionários da Consolata estão fortemente empenhados no movimento laical, porque são muitos os leigos, mais ou menos jovens “que fazem opções radicais de missão”, não só como voluntários mas “muitos que dão vários anos da sua vida à missão”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top