Feira de Oportunidades é já um marco de solidariedade em Coimbra

A Feira de Oportunidades, em Coimbra, fecha hoje as portas da sua terceira edição. Uma iniciativa que nasceu em Fevereiro deste ano, conheceu a sua segunda edição em Junho e hoje termina, com a promessa de voltar. Organizada pelo Centro de Acolhimento João Paulo II, da responsabilidade da Sociedade São Vicente de Paulo, decorre ainda no Salão da Igreja de S. José, no centro urbano de Coimbra, sendo uma forma de, com bens doados e em perfeitas condições, ajudar famílias carenciadas da área urbana. Serão cerca de 550 famílias, com uma perspectiva de ajuda efectiva a 2000 indivíduos que durante o ano são auxiliados monetariamente através “do pagamento de contas várias como a renda de casa”, auxílio a imigrantes para obtenção dos vistos junto do SEF ou nas deslocações a Lisboa para tratar da regularização, ajuda aos sem abrigo que o Centro quer tirar do circuito das ruas, auxílio na compra de livros escolares das crianças carenciadas, ajuda ao pagamento de propinas dos jovens vindos dos Palop “em parceria com os serviços sociais da universidade”, explica à Agência ECCLESIA Armando Garcia, responsável pela organização da feira. Na primeira edição da Feira de Oportunidades o valor apurado serviu para a aquisição de material de saúde – medicamentos, fraldas, etc – para ajudar idosos e crianças. As restantes edições vão contribuir para a compra de uma “carrinha com capacidade de transporte, quer para recolha ou entrega de material”, admite Armando Garcia. O Centro de Acolhimento João Paulo II ganhou já uma “grande projecção” pelo trabalho que desenvolve a nível social. “Somos muitas vezes contactados pela Segurança Social para ajudarmos nas avaliações e diagnósticos”. Mas também os Hospitais da cidade contam com a ajuda da Sociedade São Vicente de Paulo. “A qualidade do serviço é uma marca na cidade”, aponta Armando Garcia. Tanto a comunidade civil como a paroquial se vê envolvida nesta ajuda citadina. O responsável da Feira de Oportunidades dá conta que a cidade tem um incremento grande de construção sendo por isso “rica em potencial económico”. Desde que estimulada, “a comunidade adere muito bem às questões sociais”. Por isso foram muitos os bens doados. Móveis antigos, bordados, louças de cozinha ou serviços vários, calçado e vestuário “inclusivamente com restos de coleção doados por um Centro Comercial”, livros e também exposições de pintura de jovens artistas. As Feiras começam a ser conhecidas na cidade e o púbico adere muito, sendo o “resultado muito animador”, para uma iniciativa que decorre durante 15 dias. O resultado apurado nesta terceira edição ronda os 8 mil euros.

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