Intenção de oração para o mês de abril retoma tema do Dia Mundial da Paz 2017
Cidade do Vaticano, 30 mar 2023 (Ecclesia) – O Papa convida as comunidades católicas a rezar, durante o mês de abril, por uma “uma cultura da não-violência”, num vídeo previamente registado e divulgado hoje pela sua Rede Mundial de Oração.
“Façamos da não-violência, tanto na vida quotidiana como nas relações internacionais, um guia para o nosso agir. E rezemos por uma maior difusão da cultura da não-violência, que implica a diminuição do uso de armas, tanto por parte do Estados como dos cidadãos”, refere a intenção de oração, transmitida no tradicional ‘Vídeo do Papa’, publicado mensalmente nas plataformas digitais e redes sociais.
Francisco sustenta que “viver, falar e agir sem violência não é render-se, não é perder nem renunciar a nada”, mas é “aspirar a tudo.
A intervenção cita o Papa São João XXIII, que há 60 anos, na Encíclica ‘Pacem in Terris’, escreveu que “a guerra é uma loucura, está para além da razão”.
Qualquer guerra, qualquer confronto armado, acaba sempre numa derrota para todos. Desenvolvamos uma cultura da paz. Recordemos que mesmo nos casos de legítima defesa, a paz é o objetivo. E que uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”.
O tema escolhido para a intenção de oração de abril retoma a reflexão do Papa apresentada no 50.° Dia Mundial da Paz, a 1 de janeiro de 2017, numa mensagem intitulada ‘A não-violência: estilo de uma política para a paz’.
O ‘Vídeo do Papa’ é uma iniciativa oficial de alcance global que tem como objetivo difundir as intenções de oração mensais de Francisco, desenvolvido pela Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração), confiada à Companhia de Jesus.
Em nota enviada à Agência ECCLESIA, esta rede evoca “os testemunhos deixados por algumas das pessoas que plantaram sementes de paz no século passado: São João XXIII, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Santa Teresa de Calcutá”.
“No Vídeo do Papa deste mês, suas imagens em preto e branco aparecem no meio de cenas de destruição causadas pela violência atual: desde a guerra da Ucrânia às do Oriente Médio, passando por confrontos e tiroteios, incluindo os países mais ricos, como os Estados Unidos. Ainda que não tenham faltado testemunhas, definitivamente, o mundo ainda não aprendeu a lição fundamental: ‘qualquer guerra, qualquer confronto armado, acaba sendo uma derrota para todos'”, precisa a nota.
Desde 2016, estes vídeos mensais tiveram mais de 189 milhões de visualizações em todas as redes sociais do Vaticano, com tradução para mais de 20 idiomas.
OC