IPSS essenciais para atenuar fosso de pobreza

Não é com a “nacionalização da solidariedade ou municipalização das respostas sociais” que o se vai atenuar o fosso e combater a pobreza. Opinião expressa pelo Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS, à Agência ECCLESIA que indica o “apoio aos cidadãos”, que através de acções de solidariedade e iniciativas de cidadania, “vão encontrando respostas para melhorar a vida das pessoas”. O Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza não pode ser isolado, mas “ajuda a despertar consciências”, valoriza. Acções como a petição que a Comissão Nacional Justiça e Paz apresenta hoje na Assembleia da República, “são de valorizar, enquanto responsabilidade de todos”, indica. “Enquanto houver um fosso e ele aumentar, não há justiça, perspectiva de futuro, solidariedade ou comunhão”. É necessário multiplicar iniciativas, e “a indiferença com que se olha o fosso entre pobres e ricos, também presente em Portugal, deve ser combatido”. O Presidente da CNIS sublinha o contributo das IPSS que por iniciativas de cidadãos, imperativos da caridade ou por motivos de cidadania desenvolvem trabalho neste campo solidário. “A franja da sociedade mais pobre, mais marginalizada, que são os idosos, estaria em piores condições se não fosse o contributo das IPSS”. Nas zonas mais deprimidas do país, no Norte interior e Alentejo, as IPSS “vão sendo «agências locais de desenvolvimento social», promovendo a fixação das populações, desenvolvendo actividade económica e a potenciação das capacidades das pessoas. Não resolvem os problemas todos, mas atenuam circunstâncias”.

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