Acção nacional «Levanta-te e faz-te ouvir», quer mobilizar portugueses para o dia 17 de Outubro Os bracarenses estão conscientes e motivados para a preocupante questão da pobreza. Braga foi escolhida como cidade anfitriã da acção que no dia 17 de Outubro quer levantar as pessoas. “Levanta-te e faz-te ouvir” é o lema da iniciativa que as Nações Unidas querem implementar. Mais do que uma acção, trata-se de uma conscientização para os Objectivos do Milénio. Foi esta a mensagem a que a Comissão Diocesana Justiça e Paz – CDJP se quis associar. Documentários, conferências, notícias na imprensa local chamando destaque para os objectivos do milénio, faixas identificativas dos mesmos, a juntar aos canais mais usuais, convidando para as demais iniciativas. Amanhã, dia 16, vão ainda decorrer palestras sobre os objectivos do milénio, comércio justo ou sobre alterações climatéricas. A sociedade civil foi convidada a dar início na noite de amanhã, à acção do Levanta-te na principal artéria da cidade, na Avenida Central. Outras entidades envolveram-se nesta acção contra a pobreza, atingindo um vasto público: crianças, jovens, adultos que através das paróquias, escolas e entidades civis fazem antever o sucesso. A preocupação é “depois do dia 17”, manifesta Bernardino Silva à Agência ECCLESIA. A CDJP pretende envolver as escolas à posteriori, acompanhando depois os trabalhos que estão a desenvolver. O feedback tem sido muito positivo. A CDJP fez chegar às várias entidades o programa previsto em torno da acção. Como resultado recebeu da parte de várias instituições, manifestações e quadros de trabalho. A própria Câmara Municipal de Braga manifestou a sua associação à CDJP e “convidou todas as instituições a estar presentes no dia 17”. Bernardino Silva acredita que “muitas pessoas anónimas se irão juntar a esta acção ainda”. A colaboração não será esquecida no pós 17 de Outubro, com vista a “que outros projectos se possam desenvolver”. O risco “foi grande e será até ao dia 17”, mas esta actividade confere “energia para que no próximo ano, mesmo com outra cidade como rosto visível desta acção, possamos continuarmos a contribuir para esta chamada de atenção”, finaliza.