CNE de Braga avalia projecto educativo

Sete mil escuteiros em festa em Vila do Conde Sete mil escuteiros estiveram ontem em festa, em Vila do Conde, celebrando a abertura de mais um ano de actividades da Junta Regional de Braga do Corpo Nacional de Escutas (CNE). De facto, a alegria do movimento sitiou aquela localidade durante todo o dia e os habitantes não ficaram indiferentes à imensa multidão de escuteiros que viam surgir, em ruidosos grupos, em todas as ruas da cidade. Este ano, coube ao Agrupamento do “Cego do Maio”, que compreende os concelhos de Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, ser o anfitrião dos escuteiros da região de Braga. Recorde-se que, no ano passado, essa responsabilidade coube a Guimarães. «Esta iniciativa procura, antes de mais, mostrar à sociedade que há uma região do CNE, que está unida e que trabalha com alegria», afirmou ao Diário do Minho o chefe da Junta Regional, José Pedro. Aquele responsável assinalou a «forma entusiástica» como os diversos agrupamentos derem à festa da abertura do ano escutista, salientando a importância deste evento para o conhecimento e partilha que possibilita aos escuteiros de toda a Arquidiocese de Braga. «As pessoas que nos vêem hoje na rua também não ficam indiferentes, sendo que lhes tentamos transmitir a vivência própria do CNE e a nossa alegria», frisou o chefe José Pedro. O responsável pela direcção da Junta Regional indicou que este acontecimento não quer apenas ficar-se pela festa e pelas palavras, sendo que procura «introduzir o tema para o trabalho anual estabelecendo uma estratégia concreta». Para este ano de actividades, José Pedro refere que o tema geral procura «passar da promessa ao compromisso na vivência concreta na sociedade». Assim, o chefe regional concretiza três grandes objectivos a que os agrupamentos são chamados a responder. «Temos o compromisso para com o movimento, que será concretizado través da execução de um inquérito onde queremos avaliar o nosso projecto educativo», revelou o chefe escuteiro, adiantando que esse mesmo trabalho será concluído «até ao final de 2007». Indicando a comemoração, em 2008, do Ano Internacional do Planeta Terra, o responsável regional do CNE disse que os escuteiros têm um «compromisso para com a sociedade». Ora, esse compromisso será traduzido na prática através de actividades de índole ambiental, quer organizadas pelos próprios agrupamentos quer pelas autarquias ou outras entidades. Por último, José Pedro anunciou o «compromisso para com os outros», traduzido no lançamento de um projecto de solidariedade, cujas mascotes são dois bonecos: a Sol e o Dário. Os fundos da campanha reverterão a favor de escuteiros carenciados ou para projectos próprios do CNE. Ontem não foi encerrado o centenário do escutismo, evento que está marcado para Fevereiro próximo, aquando a realização do festival de curtas metragens do CNE, apelidado “Escurtas”.

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