Bento XVI apoia de reconciliação em curso entre as Coreias e fala da destruição de embriões humanos Bento XVI manifestou hoje o seu apoio a uma reconciliação “sincera e duradoura” entre as duas Coreias, alertando, contudo, para a necessidade de de abandonarem “os programas de armamento nuclear na Península”. Recebendo no Vaticano o novo embaixador da Coreia do Sul, o Papa expressou a sua “ardente esperança” de que as negociações levem ao fim “de programas cujo objectivo é desenvolver e produzir armas com um potencial assustador, capazes de uma destruição indescritível”. Bento XVI falou ainda dos progressos realizados pela Coreia no campo da biomedicina, alertando para a necessidade de rejeitar “a manipulação de seres humanos”. “A destruição de embriões humanos para a obtenção de células estaminais ou para qualquer outro objectivo contradiz a intenção pretendida pelos investigadores, legisladores e responsáveis da saúde, que é promover o bem-estar do homem”, disse. A igreja, prosseguiu, estimula “a investigação com células estaminais adultas, não só pelos resultados favoráveis já obtidos, mas também para que eles se harmonizem com a intenção de respeitar a vida do ser humano em qualquer fase da sua existência”. O Papa defendeu ainda que as escolas católicas e de outras religiões devem dispor de liberdade suficiente para “conceber e implementar programas que alimenta a vida do espírito, sem a qual a vida da mente é seriamente distorcida”.