Jovens sentem-se «contagiados» pelo encontro mundial, que vai decorrer de 1 a 6 de agosto
Lisboa, 13 mar 2023 (Ecclesia) – A coordenadora da equipa da música da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 disse à Agência ECCLESIA que em quatro sessões o coro “já estudou muito reportório e já tem as Missas praticamente prontas”.
“Estamos a melhorar a olhos vistos o som do coro que está cada vez mais bonito, mais preenchido e mais rico”, referiu Teresa Cordeiro.
O Coro da JMJ Lisboa 2023 é constituído por cerca de 200 coralistas de todo o país, que representam 18 dioceses, e realizou, este sábado, um ensaio.
O entrosamento entre as pessoas e o ambiente que se vive “é já quase de família” e “sente-se que já estão em velocidade de cruzeiro”, realçou a coordenadora.
Para D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, o coro “foi um sonho e que está a ser trabalhado no coração daqueles que estão mais ligados à música”.
Com experiência coral e competências básicas de leitura musical, a maioria dos membros do coro está na faixa etária dos 18 aos 30 anos.
Divididos em quatro grupos de vozes: naipes femininos – sopranos (vozes agudas) e contraltos (vozes graves) e naipes masculinos – tenores (vozes agudas) e baixos (vozes graves), o coro integra ainda uma equipa de vários maestros e acompanhadores para cada ensaio.
As sessões têm tido “também cantores profissionais que ajudam na parte técnica vocal e colocar a voz melhor”, salientou Teresa Cordeiro.
Os ensaios servem também para que os coralistas criem “alguma resistência muscular” porque “vão passar muitas horas a cantar”, acrescentou, destacando que õ espírito da JMJ já “contagiou” os coralistas.
Com um reportório extenso para abranger as cinco celebrações que vão marcar a JMJ Lisboa 2023, o coro com a orquestra irá interpretar cerca de 50 cânticos, incluindo o hino ‘Há pressa no ar’.
Carlota Temtem chegou da Diocese do Funchal e pertence ao naipe dos contraltos no coro da JMJ.
A trabalhar na ilha da Madeira, educadora de infância candidatou-se ao coro e foi admitida, pelo que vem de propósito ao continente, para “ensaios que têm sido muito enriquecedores”.
“Uma forma de viver a fé em conjunto com os outros”, sublinha a entrevistada.
Com ligação à sua paróquia na Diocese do Funchal, Carlota Temtem estudou canto no conservatório e reconhece que gosta “muito de cantar”.
Depois dos ensaios e quando chegam novamente à ilha da Madeira, a coralista contou à Agência ECCLESIA que lhe fazem “muitas perguntas” sobre a JMJ e se “já se sente o espírito das jornadas”.
“Tem sido uma experiência magnífica”, completa.
Guilherme, da Diocese de Viseu, está no naipe dos baixos e considera que os coralistas “estão a ter uma sensação super-realista do que vão ser as jornadas”.
A tirar uma licenciatura em música, o entrevistado contou que “há muitos anos que a música circula” na sua família.
Com os ensaios, o coralista descobriu “amizades novas que têm dois pontos em comum, a fé e a música”.
HM/LFS/OC