Papa condena situações de miséria

Bento XVI manifestou-se este Domingo contra as várias “situações de miséria” que atingem a humanidade dos nossos dias, recordando um apelo do seu predecessor Paulo VI: “ Os povos que sofrem por causa da fome interpelam de forma dramática os povos da opulência”. O Papa falou aos peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, para a recitação do Angelus, lembrando as vítimas das “graves inundações” que atingem vários países da África e “todas as outras situações de emergência humanitária em diversas regiões do planeta, nas quais o conflito pelo poder político e económico vêm agravar a realidade de crise ambiental”. Aos católicos ficou o desafio de difundir “a lógica e o estilo da autêntica solidariedade”, combatendo situações de “escravidão” e de exploração desmedida da natureza. Partindo do trecho do Evangelho lido este Domingo, Bento XVI quis dar uma “leitura em chave social” do rico e do pobre Lázaro (Lc 16,19-31). “O rico personifica o uso egoísta da riqueza, unicamente para satisfazer os próprios desejos de luxo, sem se preocupar com mo pobre à sua porta. O pobre pelo contrário representa a pessoa de que, somente Deus se preocupa”, disse. Segundo o Papa, é necessário “construir um mundo no qual cada homem possa viver uma vida plenamente humana, em que o pobre Lázaro possa sentar-se à mesma mesa do rico”. Este Domingo, Bento XVI falou ainda da situação na península coreana, “onde a importante evolução no diálogo entre as duas Coreias permitem esperar que os esforços de reconciliação em curso possam consolidar-se a favor do povo coreano e em benefício da estabilidade e da paz em toda a região”.

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