Mais de 100 mil pessoas, incluindo cerca de 30 mil monges budistas, voltaram hoje a manifestar-se pacificamente contra a Junta Militar birmanesa, que está a ser contestada desde 18 de Setembro. Estas manifestações são vistas como o maior desafio ao governo birmanês desde 1988, quando uma tentativa de democratização foi brutalmente suprimida pelos militares. A repressão militar das manifestações de monges na Birmânia já causou várias mortes, dezenas de feridos e centenas de presos. As forças policiais carregaram violentamente sobre os manifestantes e dispararam contra a multidão na capital de Myanmar (antiga Birmânia), Rangum Apesar da carga policial, dezenas de milhares de pessoas retomaram os protestos em Rangum. O célebre templo budista de Shwedagon, ponto central das manifestações contra a Junta Militar, que governa o país há 45 anos de forma ditatorial, foi cercado. Redacção/Lusa