Vaticano condena actos de racismo contra os ciganos

O Vaticano condenou os actos de racismo contra os ciganos, um pouco por todo o mundo. A posição foi assumida no I Encontro Mundial de Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas Ciganos, promovido pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI), que decorre em Roma até amanhã, 25 de Setembro. D. Novatus Rugambwa, subsecretário do CPPMI, referiu que a sociedade de hoje “ainda está cheia de preconceitos que marginalizam muitos jovens e adultos que não encontram trabalho, ainda que tenham uma formação profissional, por serem ciganos”. “Não nos podemos calar perante os actos de verdadeiro racismo de que eles são vítimas”, indicou. Este responsável referiu ainda que “é uma vergonha para a sociedade que os campos dos ciganos estejam privados do necessário”, criticando também a indiferença perante a escolarização das crianças (cerca de 4 milhões em idade escolar, um pouco por toda a Europa). “A maioria dos ciganos vive ainda em condições que não satisfazem as necessidades fundamentais da pessoa humana”, alertou. Este Domingo, depois do Angelus o Papa dirigiu uma saudação especial aos participantes no Encontro do CPPMI. Referindo-se ao tema do encontro – “Com Cristo ao serviço do povo Cigano” – o Papa fez votos de que esse lema se torne cada vez mais realidade na vida de cada um. No início dos trabalhos, o Arcebispo Agostino Marchetto, secretário do CPPMI, indicou que há cerca de uma centena de consagrados ciganos na Igreja. A Índia, com 20 padres, é o país que lidera esta estatística.

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