Santuários apostam no acolhimento aos peregrinos

Apesar das “especificidades” dos santuários, estes devem “melhorar o acolhimento dos peregrinos” – referiu à Agência ECCLESIA o Pe. Virgílio Antunes, Director do Serviço de Peregrinos do Santuário do Fátima e um dos participantes do V Congresso Europeu de Pastoral das Peregrinações e Santuários subordinado ao tema “Peregrinação e santuários: caminhos de paz e espaços de misericórdia”. Promovido pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI), esta iniciativa decorreu no Santuário de Lourdes, de 10 a 13 de Setembro, e contou com a presença do presidente do CPPMI, Cardeal Renato Martino, e vários reitores de santuários e directores de peregrinações. Ao referir-se à intervenção do Santuário de Fátima, o Pe. Virgílio Antunes abordou a temática da celebração do sacramento da reconciliação e penitência. “O modo como se preparam os peregrinos para a celebração da reconciliação”. Os santuários são agentes da reconciliação dos homens entre si e com Deus. “É fundamental passar uma mensagem de evangelização que inclua a dimensão da reconciliação” – frisou o representante do santuário de Fátima. Como as pessoas acorrem com frequência aos santuários para a celebração deste sacramento – “o Santuário de Fátima acolhe cerca de 200 mil pessoas anualmente” -, é preciso “potenciar esta dimensão”. Com a inauguração (12 de Outubro) da Igreja da Santíssima Trindade, o Santuário sofrerá alterações ao nível da mobilidade. “Haverá actividades que mudarão de lugar e alteração dos eixos por onde as pessoas passam” – afirmou o director do Serviço de Peregrinos. O local central continuará a ser a capelinha das aparições. “É ponto de chegada e ponto de partida” – finaliza.

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