Síria, berço da cristandade

Mostra fotográfica em Roma Roma redescobriu as raízes cristãs ocultas na Síria com uma exposição apresentada no Palácio Maffei Marescotti, de 12 a 14 de setembro. A mostra, através de sessenta fotografias, faz uma história do país como berço da cristandade. O visitante pode situar-se, graças às imagens, ante a antiga aldeia da Maaloula, às portas de Damasco, em cujo caminho se converteu São Paulo, estabelecendo a primeira igreja cristã organizada em Antioquia, da qual partiu em muitas de suas viagens missionárias. Como narram os Actos dos Apóstolos 11, 26: «Em Antioquia foi onde, pela primeira vez, os discípulos receberam o nome de ‘cristãos’». No século XII, a Síria foi conquistada pelos árabes, e a cultura actual data daquela conquista muçulmana. Dos quase vinte milhões de habitantes que a Síria tem hoje, quase 90% são muçulmanos e 10% cristãos. A exposição recordou também as históricas imagens da entrada de João Paulo II na mesquita dos Omeyas, em 6 de Maio de 2001, e na catedral greco-ortodoxa Al Mariamia. A exposição propôs uma espécie de «viagem» à «Síria. Às raízes da cristandade». Foi organizada pelo Ministério de Turismo sírio, em colaboração com a Obra Romana de Peregrinações. A exposição foi um meio para valorizar e promover este país situado numa posição geográfica crucial, «testemunha de numerosas culturas que se sucederam e misturaram», afirmam os promotores do Ministério de Turismo de Damasco. E sublinham: «a Síria é o coração dos três continentes do mundo antigo, e por isso, há milhares de anos, as caravanas da Rota da Seda chegavam a ela desde os quatro cantos do mundo, fazendo do país o ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente».

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