A Organização católica para a promoção humana (OCPH), o braço social da Igreja na Guiné Conacri, criou um sistema de bancos alimentares para proteger os camponeses dos exploradores e das fraudes. Graças a este programa, os camponeses deixam de trabalhar principalmente para pagar as suas dívidas, perdendo metade do que poderia ganhar para os comerciantes ricos das cidades. O programa prevê a criação de armazéns para as colheitas de cereais e a concessão de microcréditos aos cultivadores nos momentos de dificuldade. Assim, será dada a possibilidade de pagar a dívida depois da colheita, em condições vantajosas. Lançada em 2001 em algumas regiões do País, a iniciativa obteve grande sucesso, a ponto de levar a Organização católica para a promoção humana a estudar a possibilidade de estendê-la a todo o País. A organização, fundada em 1986, a pedido do governo guineano, está empenhada em outras obras caritativas e de promoção humana: como assistência aos refugiados, assistência sanitária e projectos educativos. Em 17 anos de actividade, construiu uma dezena de centros de assistência sanitária e cerca de 60 asilos em áreas rurais pobres.
