Grupo Renascença com novas instalações

O Grupo Renascença vai ter novas instalações para a sua sede nacional, assim como para a delegação no Porto. A sede nacional será construída de raiz em terrenos do Seminário de Cristo Rei, nos Olivais, e a delegação no Norte passará a ter instalações na cidade de Vila Nova de Gaia. As previsões apontam para que a mudança efectiva de instalações ocorra dentro de quatro anos, no caso de Lisboa, e até à Páscoa do próximo ano, no caso da delegação Norte. O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença, Cónego João Aguiar Campos, diz que este investimento “é, sobretudo, um forte investimento na qualidade de vida das pessoas, proporcionando-lhes melhores condições de trabalho”. João Aguiar lembra que o Grupo Renascença “tem vivido com as suas empresas e departamentos dispersos” e que a concentração permitirá “que nos juntemos para sermos mais eficazes”, uma vez que a empresa terá estruturas adequadas “àquilo que pretendemos que seja o futuro”. O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença diz que, deste modo, será possível “outra vizinhança, olhos nos olhos, entre as pessoas que trabalham nas diferentes rádios e nos diferentes sectores”. Para além das melhores condições de trabalho, o Grupo Renascença, tomada esta decisão de mudança, passará também a ter melhores condições para acolhimento de pessoas, novos espaços e auditórios com potencialidades superiores às actuais e “instalações para uma rádio que olha para a Internet e para as potencialidades que ela proporciona com vontade de as aproveitar todas”. Consolidar liderança Sobre o facto de a sede do Grupo deixar o centro da cidade de Lisboa, João Aguiar diz que “a sede vai sair do centro, apesar de não perdermos o centro” porque a fórmula encontrada “não nos obriga a alienar o edifício-sede, no Chiado”, tendo-se chegado mesmo a um modelo de negócio que “não nos obriga, de momento, a um sacrifício exagerado”. No caso do Norte, o Grupo deixa as instalações arrendadas da Rua Sá da Bandeira, passando a ter instalações próprias, graças a um negócio que envolveu a alienação do terreno do antigo Emissor do Seixo, situado em Matosinhos. Questionado sobre se a mudança de instalações implicará, também, uma mudança de marca e de imagem do Grupo, João Aguiar diz que “daqui a quatro anos haverá formas novas de comunicação”, embora, no imediato, os objectivos passem “por consolidar a liderança no meio rádio, embora o Grupo tenha “uma distância confortável, e digo-o sem vaidade, em relação ao segundo grupo”. Para João Aguiar, esta consolidação é feita “não numa atitude de domínio, mas numa atitude de serviço”, já que se trata de “um grupo católico e, por isso, queremos consolidar a nossa capacidade de intervenção e de serviço, porque servimos a Igreja e servimos a sociedade portuguesa”, concluindo: “não somos uma empresa para distribuir dividendos”.

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