O Vigário Geral da Diocese de Viana do Castelo defendeu ontem que as reformas dos mais idosos devem ser de tal forma que lhes permitam viver com qualidade, o que significa que devem ser de tal modo que lhes permita ter comida no prato e os medicamentos de que necessitam. Presidindo à celebração eucarística de encerramento do “Dia dos Avós” e “Dia Diocesano do Idoso”, em São Martinho da Gandra, arciprestado de Ponte de Lima, que juntou cerca de um milhar de pessoas (entre idosos e participantes na animação), aquele responsável da Igreja disse que, segundo uma sondagem, as questões que os idosos mais sentem são o «isolamento» e a economia. Por isso, «não à marginalização e à pobreza» a que muitos são votados, disse monsenhor Sebastião Ferreira, defendendo que as instituições da Igreja e estatais se voltem para esta população. O Vigário Geral de Viana referiu que neste dia litúrgico de São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus Cristo, as comemorações servem para «exaltar» o idoso que é um «património humano a amar e a respeitar» do qual a sociedade actual não pode prescindir. Os que tiveram a dita de alcançar uma adiantada idade «são testemunho de uma longa história dedicada à família, ao trabalho e aos outros» e, ao mesmo tempo, «a presença do passado no presente». Por isso, concluiu, «não sois de outro tempo, sois de hoje».