O ser acólito é uma dimensão do ser cristão e do serviço à Igreja. Dimensão esta que pode ser caminho para outras propostas. Antes de qualquer passo, o importante é reflectir e estar consciente das propostas e das várias dimensões que a vocação apresenta e propõe como caminho de realização pessoal. Nesse sentido, a Pastoral das Vocações de Viana do Castelo, em parceria com a Pastoral Litúrgica organizou um encontro para cerca de 20 acólitos da diocese. O tema proposta era «Acólito: Uma (Pro)Vocação. Já pensaste nisto?». O Pe. João Paulo Vieira, membro da organização do encontro pela Pastoral Litúrgica, deu conta à Agência ECCLESIA que ser acólito pode ser visto como uma provocação “na medida em que exercer o acolitado já é responder a uma vocação ao serviço, que poderá servir de trampolim para uma resposta a uma vocação mais alargada ou profunda, de concretização da vocação cristã, seja através do sacerdócio, da vida matrimonial ou religiosa”, porque a proposta vocacional estendida aos jovens parte da apresentação das várias vocações que existem na base do ser cristão. Os jovens presentes no encontro “pela resposta ao estarem presentes, acredito que se sintam provocados a reflectir sobre estas questões”, avança o Pe. João Paulo Vieira. No encontro, os jovens visionaram um filme que “pretendeu abrir a temática”, onde através das vocações dos beatos Francisco e Jacinta, e depois abrindo espaço para uma tertúlia, “se falou sobre os exemplos dos pastorinhos e como se pode aplicar esta dimensão ao ser acólito”. Na Igreja de São Domingos, onde estão as relíquias de São Bartolomeu dos Mártires, os jovens celebraram no final do dia a eucaristia. “Quisemos dar uma referência a este «bem aventurado», que também foi acólito, para que possa servir de estímulo e motive os acólitos para projectos mais audazes”. A proposta é oferecer aos jovens condições para que “eles possam reflectir e que se sintam despertos para esta dimensão de ser cristão”, aponta o Pe. João Paulo Vieira, sublinhando que o encontro foi mais “vocacional do que litúrgico”.