Sacerdote libertado

Alegria e alívio pela libertação do Pe. Giancarlo Bossi., missionário raptado nas Filipinas. Missionários de todo o mundo são lembrados “Enquanto padre o meu dever é estar junto das crianças e permanecer junto delas. Se o meu superior o permitir, é isso que farei”, declarou o Pe. Giancarlo Bossi, o missionário italiano, raptado no passado dia 10 de Junho no Sul das Filipinas, e que dia 19, foi libertado. Alegria e alívio foram os sentimentos de todos quantos, no último mês rezaram pela libertação do sacerdote missionário. O Pe. Ciro Biondi, secretário da União Pontifícia Missionária – UPM – afirmou a sua alegria pela notícia da libertação. “Enquanto UPM continuaremos a rezar pelos missionários que todos os dias, em tantas partes do mundo, espalham o Evangelho e a palavra de Deus. Com todos os padres, irmãs e religiosos recordamos todos os missionários mortos pelo Evangelho em todo o mundo”. O Padre Biondi anunciou ainda que no próximo dia 1 de Setembro, no encontro dos jovens com o Papa em Loreto, O Pe. Giancarlo Bossi estará também presente e poderá dar, inclusivamente, o seu testemunho. O secretário geral da Conferência Episcopal Italiana – CEI -, D. Giuseppe Betori, afirmava através de uma nota difundida hoje, “que todos os bispos italianos manifestam uma profunda gratidão a todos quantos se envolveram na libertação do Pe. Bossi”, acrescentado que “estamos próximos da sua família tanto religiosa como biológica”. Na nota a CEI lembrou também “o empenho de tantos missionários que, como o Pe. Bissi, testemunham e trabalham pelo Evangelho, arriscando a própria vida”. O Pe. Giancarlo Bossi, depois da sua libertação, na noite de ontem, encontrou-se com a Presidente de Manila, Gloria Macapagal-Arroyo. Sobre o encontro, o missionário disse que a presidente elogiou a sua coragem e deu conta dos esforços, na última semana, para a sua libertação. A Conferência Episcopal das Filipinas manifestou igualmente a sua alegria pela libertação do missionário. Em conferência de imprensa, Romano Prodi, primeiro ministro italiano, adiantou que o Pe. Giancarlo Bossi já está aos cuidados da polícia filipina. Também Bento XVI agradeceu ao governo italiano pelo compromisso com a libertação do sacerdote. O Papa, depois de conversar com o Cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, sobre a libertação do missionário italiano, conversou por telefone com o primeiro-ministro, Romano Prodi, para agradecer ao Estado italiano pelo seu compromisso com a libertação do religioso. O Padre Giancarlo Bossi, de 57 anos, encontrava-se ao serviço do Instituto Pontifício das Missões Exteriores PIME – nas Filipinas e foi sequestrado no dia 10 de Junho, na ilha de Mindanao, alegadamente pela Frente Islâmica de Libertação de Moro, um grupo que luta pela independência da região. O chefe da polícia de Mindanao deu conta que nenhum resgate foi pago pela libertação do missionário. O P. Bossi foi libertado na província de Lanao do Norte e transferido para uma esquadra da polícia, em Zamboanga, onde consultado pelos médicos. Segundo referiu aos jornalistas o chefe policial, o ponto fulcral nas negociações ocorreu há uma semana, quando os raptores, a 13 de Julho, enviaram a um jornal local, uma foto do religioso. A libertação teve lugar a 10 quilómetros da localidade onde o Pe. Bossi desenvolvia habitualmente a sua actividade.

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