Mais qualidade na educação depende de uma maior liberdade

Adão da Fonseca diz que a liberdade de escolha é o único caminho para o incremento da qualidade do ensino. Entrevistado no programa Diga Lá Excelência…, da Renascença e jornal “Público”, em colaboração com a RTP2, o presidente do Fórum para a Liberdade de Educação afirma que o Estado devia preocupar-se com o acesso dos cidadãos a serviços de qualidade e não exclusivamente em gerir o sistema. “São ministros das escolas e dos professores, mas não ministros dos cidadãos. O que nós assistimos é a crianças, com menos recursos económicos, a terem um ensino de má qualidade”, que nunca será possível melhorar verdadeiramente se não for permitido aos pais escolher um novo estabelecimento para os filhos, que forneça o ensino com a qualidade necessária, defende este membro do Compromisso Portugal. De acordo com Fernando Adão da Fonseca, no mundo, onde há liberdade de educação, as escolas mais fracas são as que registam mais melhorias. “Perante a necessidade da sua própria sobrevivência, elas imediatamente melhoram”, justifica este responsável, acrescentado que as verdadeiras reformas no sector da Educação têm de partir, não do Ministro da Educação, mas sim do Primeiro-Ministro. As piores escolas são as que são geridas pelo Estado, que não consegue ser “júri e árbitro ao mesmo tempo”. Quando questionado sobre as medidas promovidas pela Ministra da Educação, Adão Fonseca considera que “vão no bom sentido, mas prestaria um serviço muito melhor a Portugal” se, em vez de ser a governante a centralizar a resolução dos problemas nas escolas, passasse essa responsabilidade para os estabelecimentos de ensino, passando a tutela a desempenhar o papel de “ajudante” no processo.

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